
Comprometimento intracraniano e facial em rinossinusite complicada: um relato de caso
2022; Revista Eletronica Acervo Saude; Volume: 15; Issue: 7 Linguagem: Português
10.25248/reas.e10580.2022
ISSN2178-2091
AutoresCamila Moreira Carvalho Dias, Fernanda Gonçalves de Andrade, Igor Fortunato da Silva, Giovani Angaran Marques, Lucas Ribeiro Souza, Dandara Braz Tonin, Helena Machado Galhardo, Isadora Martins Garcia, Giselle Alves de Andrade,
Tópico(s)Ocular Diseases and Behçet’s Syndrome
ResumoObjetivo: Relatar o caso de um paciente que evoluiu com celulite orbitária bilateral, meningite e trombose de seio sigmóide secundário a rinossinusite, revisando cientificamente cada diagnóstico e suas interrelações. Detalhamento do caso: Paciente masculino, 16 anos, usuário de drogas ilícitas, inicia sintomas de cefaléia, confusão mental, edema palpebral bilateral, dor ocular, turvação visual e febre após quadro de infecção de vias aéreas superiores. Exames laboratoriais evidenciando leucocitose e líquor cefalorraquidiano indicativo de meningite bacteriana. Foi iniciado antibioticoterapia de amplo espectro e também drenagem neurocirúrgica de empiema subdural em fossa posterior. Houve abordagem oftalmologica de coleção intra orbitária extraocular de partes moles à direita. Trombose em seio sigmóide tratada clinicamente com anticoagulação. Considerações finais: Rinossinusites são virais e autolimitadas na maioria das vezes, mas em cerca de 0,5 a 2% pode ocorrer infecção bacteriana secundária podendo, assim, evoluir com complicações intracranianas e faciais graves se o diagnóstico não for fechado e o tratamento adequado instituído rapidamente. Nas possíveis complicações, os tratamentos são dispendiosos e prolongam o tempo de internação, além do risco de sequelas permanentes ser alto.
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