Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

SECAGEM AO AR LIVRE DA MADEIRA DE Bertholletia excelsa Humb. & Bonpl. (CASTANHEIRA)

2022; UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ; Volume: 7; Issue: 2 Linguagem: Português

10.5380/biofix.v7i2.84430

ISSN

2525-9725

Autores

Carolline Lopes dos Santos, Clívia Suelem Feitosa de Araújo, Jainara Santos Jansen, Willian Santos Paiva, Thiago de Paula Protásio, Selma Lopes Goulart,

Tópico(s)

Environmental and biological studies

Resumo

Dentre as etapas envolvidas no processo de beneficiamento da madeira, a secagem pode ser destacada como de suma relevância. O objetivo deste trabalho foi avaliar a secagem ao ar livre de tábuas de castanheira (Bertholletia excelsa) e analisar os defeitos resultantes desse procedimento. Foram construídas duas pilhas de secagem; uma com tábuas de espessura de 25 mm (pilha 1) e outra com espessura de 30 mm (pilha 2). As peças de madeira foram avaliadas ao longo de 100 dias. As amostras controladoras de umidade foram pesadas diariamente. A perda de água constatada para a espécie em questão, foi lenta, com taxa de secagem concentrada em 0,01% por dia. Quanto aos defeitos, 97,22% das tábuas da pilha I apresentaram encurvamento, enquanto na pilha II, foram 91,11% delas. O percentual de encanoamento e arqueamento foram baixos na pilha I, mas se sobressaíram na pilha II, sendo de 22,22% e 15,56%, respectivamente. Mesmo com perdas de umidade significativas nos primeiros 35 dias, a secagem não foi completamente eficiente, possivelmente pela intensidade pluviométrica durante o estudo, a qual acarretou ganho de umidade pelas peças de madeira.

Referência(s)
Altmetric
PlumX