Artigo Acesso aberto Produção Nacional

Bartolomeu de Las Casas

2022; UNIVERSIDADE EST.PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO; Linguagem: Português

10.21723/riaee.v17i2.14600

ISSN

2446-8606

Autores

Christina Aparecida dos Santos, José Joaquím Pereira Melo,

Tópico(s)

Indigenous Cultures and Socio-Education

Resumo

O processo de conquista e de colonização da América, ocorrido entre os finais do século XV e o início do século XVI, foi marcado por conflitos entre o Velho e o Novo Mundo. Em meio às tensões, com a importante participação de Bartolomeu de Las Casas, buscava-se equalizar um modo educativo para conduzir a suposta civilização do nativo americano e sua catequização. Na proposta desse frei dominicano, o mestre pregador seria o responsável direto pelo processo de cristianização/formação, devendo, para desempenhar sua função, ter características bem específicas: boa oratória, vida exemplar, mansidão, amor e doçura. Em seu livro Único modo de atrair todos os povos à verdadeira religião (1942), Las Casas elaborou uma espécie de manual com orientações pedagógicas para os freis da Ordem de São Domingos, fundamentando-se na concepção de que o nativo tinha racionalidade e, portanto, poderia ser cristianizado por meios pacíficos, o que era incompatível com as ações dos colonizadores. Neste artigo, o objetivo é analisar o modo como Las Casas entendia o trabalho do mestre pregador e as características que ele considerava necessárias para que este pudesse atender às novas necessidades, sobretudo, as da cristianização/formação e submissão do nativo americano naquele momento.

Referência(s)