A não proliferação de armas nucleares e o submarino de propulsão nuclear uma proposta de simulação
2020; Volume: 26; Issue: 3 Linguagem: Português
10.21544/1809-3191.v26n3.p739-774
ISSN2359-3075
AutoresCláudio Rogério de Andrade Flôr, Paula covino Gitahy, Carlos Alexandre Araújo, Victória Viana Souza Guimarães, Vinícius Janick,
Tópico(s)Marine and Offshore Engineering Studies
ResumoAtualmente, somente Estados Unidos, Rússia, Reino Unido, França, China e Índia possuem submarinos com propulsão nuclear. A situação singular do Brasil, por ser o primeiro país sem armas nucleares a ter essa tecnologia e por, provavelmente, ser o primeiro país a colocar o combustível nuclear naval sob salvaguardas faz com que ele receba pressões para aderir ao Protocolo Adicional (PA) da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). O artigo tem como finalidade a apresentação de um projeto preliminar de uma simulação, como ferramenta de auxílio à tomada de decisão de alto nível, a fim de fazer frente às tendências e incertezas que possam interferir com o projeto do Submarino Convencional de Propulsão Nuclear Brasileiro (SCPN). Para tal propósito, são usadas as teorias dos jogos, as de tomada de decisão, as de simulações/jogos de guerra e de análise. Foi verificado que, partindo da premissa que o SCPN será comissionado em 2029 é importante que o Brasil tenha tomado uma decisão em relação ao PA da AIEA antes desse ano e que cenários prospectivos possam ser revistos ou reformulados anualmente ou a cada dois anos para estejam atualizados, de modo a aumentar a probabilidade de se atender aos interesses brasileiros.
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