
Populismo no Brasil de contrapositores: manipulação do autêntico e profanação do contrário
2022; UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS; Volume: 8; Issue: 1 Linguagem: Português
10.31990/agenda.2020.1.5
ISSN2318-8499
Autores Tópico(s)Youth, Politics, and Society
ResumoO estudo apresenta reflexões concernentes ao bolsonarismo, movimento originado no bojo do recrudescimento do neoliberalismo no Brasil, e ao bufonismo. Alçado à presidência do país no pleito de 2018, Jair Messias Bolsonaro, o candidato do Partido Social Liberal, faz uso de uma linguagem populista e agressiva durante a campanha eleitoral. Parte-se do pressuposto de que o bolsonarismo se constitui e se dá a ver 1) na expressão da dita autêntica/espontânea atuação cotidiana de Bolsonaro; 2) na reiteração do ‘grotesco’ (no âmbito bolsonarista) em contraposição ao ‘intelectual’ (no universo do lulismo, fenômeno político de esquerda representado pela figura de Luiz Inácio Lula da Silva e então projetada na pessoa de Fernando Haddad, o candidato do Partido dos Trabalhadores). Por meio da análise, à luz da semiótica de linha francesa, de discursos verbais e imagéticos de homens públicos que se contrapõem (Bolsonaro vs Lula/Haddad, no caso), tem-se aqui o objetivo de compreender, especialmente, a construção e os efeitos do imaginário bolsonarista que afeta o Brasil durante a campanha presidencial de 2018.
Referência(s)