Artigo Acesso aberto Produção Nacional

Fatores de risco associados a hiperglicemia: estudantes de 11 a 16 anos em Paranavaí-Brasil e Cáceres-Espanha

2022; Instituto de Estudos em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio de Janeiro; Volume: 30; Issue: 1 Linguagem: Português

10.1590/1414-462x202230010303

ISSN

2358-291X

Autores

Walcir Ferreira Lima, Silvia Bandeira da Silva Lima, Flávia Évelin Bandeira Lima, Fellipe Bandeira Lima, Carlos Alexandre Molena Fernandes, Juan Pedro Fuentes García,

Tópico(s)

Healthcare Regulation

Resumo

Resumo Introdução Metabolismo anormal da glicose precede o desenvolvimento da diabetes mellitus tipo 2. Objetivo Análise da hiperglicemia e fatores de risco associados em estudantes de Paranavaí-Brasil e Cáceres-Espanha. Método Estudo analítico em amostra de 804 estudantes de seis escolas em cada cidade. Analisados: sexo, idade, dependência administrativa da escola, estatura, massa, perímetro da cintura, IMC, relação cintura estatura, pressão arterial, comportamento sedentário, atividade física, colesterol, HDL e LDL, triglicerídeos e glicose. Resultados A prevalência foi alta para níveis de glicose em jejum (9,1% vs. 13,1%; p-valor = 0,216, espanhóis e brasileiros, respectivamente) e da maioria dos indicadores associados (p-valor < 0,05). Observou-se resultados favoráveis para as meninas espanholas (obesidade abdominal: 2,4% vs. 31,1%; comportamento sedentário: 5,3% vs. 43,4%; colesterol: 2,4% vs. 55,3%; triglicerídeos: 15,5% vs. 29,5%). Os meninos da Espanha levaram vantagem sobre os brasileiros (obesidade abdominal: 13,6% vs. 35,2%; pouco ativos: 23,5% vs. 39,0%; comportamento sedentário: 21,5% vs. 51,0%; colesterol: 3,7% vs. 41,0%), p < 0,05. Não houve associação da glicose com nenhum fator de risco. Conclusão Atenção deve ser dada aos jovens para evitar uma exposição precoce e prolongada a fatores de risco modificáveis que alteram os níveis de glicose.

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