Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Evidências científicas sobre o acesso aos serviços de saúde pela população LGBTQI+: Revisão de escopo

2022; Grupo de Pesquisa Metodologias em Ensino e Aprendizagem em Ciências; Volume: 11; Issue: 10 Linguagem: Português

10.33448/rsd-v11i10.32519

ISSN

2525-3409

Autores

Aldo Pacheco Ferreira, Cíntia da Silva Telles Nichele, Jaqueline Gomes de Jesus, Marcos Besserman Vianna, Gisela Cordeiro Pereira Cardoso, Inês Cristina Di Mare Salles, Jéssica Barreto dos Santos, Angélica Baptista Silva, Vânia Reis Girianelli, Dorival Fagundes Cotrim,

Tópico(s)

Gender, Sexuality, and Education

Resumo

A relação entre usuários e serviços de saúde é essencial para fortalecer a qualidade da assistência. A população LGBTI+ que é composta por populações que se definem pela diversidade de identidade e de expressão de gênero, orientação sexual e sexo biológico, sofre preconceito e discriminação no acesso e uso desses serviços. Este estudo teve como objetivo identificar as evidências científicas na população LGBTQI+, de maneira a dar visibilidade as adversidades relacionadas ao acesso e utilização dos serviços de saúde. Revisão de escopo realizada nas bases: CINAHL, EBSCOhost, EMBASE; Latindex; LILACS, MEDLINE, Science Direct, SciELO, SCOPUS, Web of Science, com período aberto. Foram incluídos artigos originais com texto completo disponíveis online no idioma inglês, espanhol ou português, com o objeto de estudo dados do Brasil. A busca resultou em 1.332 artigos potencialmente elegíveis e, adicionalmente, mais 4 artigos advindos de referências de artigos selecionados na pesquisa, totalizando 1336 artigos. Destes, 22 atenderam a todos os critérios de inclusão. Evidências demonstraram que a população LGBTQI+ sofre discriminação em ambientes de saúde e, via-de-regra, barreiras de acesso. O estigma, a discriminação, as normas culturais e sociais que dão preferência à heterossexualidade, cisgenerismo e endossexismo são algumas das causas que contribuem para essas desigualdades em saúde. Os resultados deste estudo evidenciam lacunas nas competências culturais em relação à saúde, a falta de conscientização e conhecimento das necessidades únicas de saúde da população LGBTQI+, juntamente com atitudes não-inclusivas, foram identificadas como possíveis fatores contribuintes entre profissionais e gestores de saúde.

Referência(s)
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