
Um céu Violeta para quem não tem mundo
2022; Brazilian Society of Cinema and Audiovisual Studies; Volume: 11; Issue: 1 Linguagem: Português
10.22475/rebeca.v11n1.835
ISSN2316-9230
Autores Tópico(s)Latin American Literature Studies
ResumoEste artigo pretende verificar como, em Violeta se fue a los cielos (2011, Andrés Wood), a preocupação com o efeito da cidadã Violeta é, pelo menos, tão importante quanto o legado musical dela – diferentemente do que costuma acontecer na maioria das cinebiografias musicais feitas na América Latina, mais focadas na construção das carreiras e das capacidades artísticas das personalidades. Em diálogo com ideias de Marisol De La Cadena, Ariella Azoulay e Saidiya Hartman, o artigo se propõe a identificar e analisar, em Violeta se fue a los cielos, os instantes em que o destaque está menos na cantora-fenômeno que nas palavras, agenciadas por imagens, de quem tenta resistir ao gavilán, nas palavras que ela usa para defender o “pobre (que) dice no”.
Referência(s)