
“Temos que devolver o jogo ao(à) jogador(a)”
2022; Associação Sul-Rio-Grandense de Pesquisadores em História da Educação (ASPHE); Linguagem: Português
10.22456/1982-8918.119990
ISSN1982-8918
AutoresLucas Leonardo, Alcides José Scaglia,
Tópico(s)Sports Analytics and Performance
ResumoPartimos da crítica à tendência utilitarista das abordagens baseadas no jogo (GBAs) com o objetivo de analisar como as dimensões éticas e morais se revelam no “ato de jogar” a partir da prática pedagógica do(a) treinador(a) dos esportes coletivos. Sustentados nos conceitos do “jogar” ético e do “esportear” moral, defendemos 1) a primazia do jogar sobre o esportear, 2) a necessidade de que os sentimentos éticos, manifestos pelo estado de jogo, passem pelo crivo da norma, representada pela atitude lusória e 3) que atitudes transgressoras e subversivas à regra sejam analisadas em função de sua fonte: amor a si ou resistência aos impasses promovidos pelas regras. Concluímos que o ato de jogar revela por si mesmo o plano ético-moral inerente ao jogo/esporte, sendo a instrumentalização do jogo com um comprometimento exclusivamente voltado à dimensão moral normativa um risco à dimensão ética inerente ao papel do(a) jogador(a).
Referência(s)