Estudo epidemiológico dos casos de Dengue no Nordeste brasileiro entre 2012 e 2021 / Epidemiological study of Dengue cases in Northeastern Brazil between 2012 and 2021
2022; Brazilian Journal of Development; Volume: 8; Issue: 7 Linguagem: Português
10.34117/bjdv8n7-278
ISSN2525-8761
AutoresSâmia Moreira de Andrade, Denise Alves Santos, Karlla Natielly Felix de Carvalho, Luís Marcelo Vieira Rosa, Ítalo Sávio Mendes Rodrigues, Luiz Gustavo de Freitas Pires, Juliana Carvalho Rocha Alves da Silva, Rodrigo Luís Taminato, Evaldo Hipólito de Oliveira,
Tópico(s)Malaria Research and Control
ResumoA dengue é uma doença infecciosa e não contagiosa transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti. O Brasil, um dos países com maior incidência de dengue, possui um clima chuvoso e úmido que favorecem o crescimento e reprodução do mosquito. Ainda, sua longa extensão territorial faz com que sejam necessárias medidas preventivas contra a dengue de forma descentralizada, sendo o conhecimento epidemiológico por grandes regiões necessário. Desta forma, o presente estudo teve como objetivo analisar o perfil epidemiológico dos casos de dengue reportados no nordeste brasileiro, entre os anos de 2012 e 2021. Foram recuperados dados selecionados do nordeste disponíveis no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). As variáveis consideradas foram: sexo, faixa etária, raça, escolaridade, unidade da federação, critérios de confirmação, idade gestacional e evolução. Houve uma prevalência de notificação de dengue no sexo feminino (57,26%), na faixa etária de 40 a 59 anos (22,07%) e etnia/cor parda (77,11%). A maior parte das informação referentes à escolaridade não foram preenchidas, sendo classificada na categoria Ignorado/Branco (76,6%). Os dados aqui apresentados poderão servir como base no processo de elaboração de políticas públicas por parte das autoridades de saúde do nordeste brasileiro, visando à redução do número de casos de dengue, bem como reforça a necessidade de um processo de notificação mais completo para que os pesquisadores epidemiologistas consigam discutir resultados mais concretos.
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