Artigo Acesso aberto

Neoliberalismo e conservadorismo: quem são os “cidadãos de bem” ressentidos? / Neoliberalism and conservatism: who are the resentful "good citizens"?

2022; Brazilian Journal of Development; Volume: 8; Issue: 7 Linguagem: Português

10.34117/bjdv8n7-153

ISSN

2525-8761

Autores

Francisco das Chagas Sampaio Medina, Paulo Roberto Meyer Pinheiro, Leonardo José Peixoto Leal, Marcus Cristian de Queiroz e Silva, José Diego Martins de Oliveira e Silva, Tais Medina Lopes de Freitas, Aline Veras Leite Mota, Ana Cecília Bezerra de Aguiar,

Tópico(s)

Social and Economic Solidarity

Resumo

Nos últimos anos, candidatos de extrema direita, que flertam com o autoritarismo e põem em risco a democracia, ascenderam ao poder em diversos países do mundo. No Brasil, esse processo também aconteceu, e, nas eleições presidenciais de 2018, Jair Bolsonaro foi eleito com o discurso que prometia um governo “conservador nos costumes e liberal na economia”. Após dois anos e meio de mandato marcado por múltiplas crises e polêmicas, sua popularidade atingiu o grau mais baixo em maio de 2021. Contudo, de acordo com a pesquisa de opinião realizada pelo Instituto Datafolha neste mesmo mês, 24% dos entrevistados continuam avaliando seu governo como “ótimo/bom”. A partir disso, o presente estudo visa a investigar o que motiva esse apoio ao Presidente, lançando-se, para tanto, mão de estudos da Filosofia Política, da Psicanálise e da Antropologia. Conclui-se que é possível explicar pelo viés psicanalítico a motivação do grupo que permanece apoiando Jair Bolsonaro, valendo-se da categoria do ressentimento, paixão condizente com a subjetividade forjada no contexto neoliberal.

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