Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Educação, Direito de Todos e o Bicentenário da Independência

2022; UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA; Volume: 21; Linguagem: Português

10.14393/che-v21-2022-107

ISSN

1982-7806

Autores

Carlos Roberto Jamil Cury,

Tópico(s)

Comparative constitutional jurisprudence studies

Resumo

Este artigo, a propósito da comemoração do bicentenário da Independência do Brasil, pretende examinar o direito à educação à luz das Constituições Nacionais, outorgadas e proclamadas. Para tanto, parte-se da maximização do direito à educação, proclamada na Constituição de 1988, para retomar a ela, inserindo as emendas constitucionais cujo teor deu mais solidez a esse direito. Ao passar pelas Constituições anteriores, verifica-se que o direito à educação foi se alargando nas Constituições proclamadas, vale dizer, ampliando a inclusão. Já em Constituições outorgadas, a inclusão cede o passo a dispositivos retroativos e autoritários. Sob a linha do tempo, plaina a democracia como substrato dos avanços proclamados, e o direito à educação depende de mais democracia para sua efetivação.

Referência(s)