Diagnóstico e manejo de crises de comprometimento respiratório infantil em serviços de medicina de emergência

2022; Brazilian Journal of Development; Linguagem: Português

10.34117/bjdv8n8-044

ISSN

2525-8761

Autores

Tainá Rodrigues Toqueton, José Alencar Formiga Júnior, Rodrigo Daniel Zanoni, Tallita Lizzye Dias Leão Nascimento, Laila Gabriela Carlos de Oliveira, Raquel de Ugarte Montano, Diego Rodrigues França, Vitória de Fátima Dengucho Pires, Nathan Colombo Alves, Marina Trevizam, Gildasio Frazão da Silva, André Vinicius Delibório, Ana Carolina Paiva Ferreira, Délio Guerra Drummond Júnior, Rainally Sabrina Freire de Morais, Leonardo Cortez Guerra, Mayara Santana Carvalho, Emanuel de Freitas Correia, Juliana Quirino da Silveira, Ana Flávia Espíndola Volpp, Iago Gabriel Evangelista Alves, Caio Livio Kador e Silva, Roberta Hernandes Cintra, Lenartson Torres Barbosa, Karen Maia Fazoli, Gleiciane Lemos Fernando Mendes, Ana Flávia Vieira Barbosa,

Tópico(s)

Maternal and Neonatal Healthcare

Resumo

INTRODUÇÃO: A insuficiência respiratória aguda é definida como uma disfunção fisiológica com morbidade e mortalidade altas quando o manejo emergencial não é realizado. É a principal consequência do agravamento agudo e imediato da capacidade respiratória e circulatória de diversas comorbidades. Um aspecto crucial para a diminuição da mortalidade infantil é o reconhecimento imediato da emergência pediátrica de etiologia respiratória. OBJETIVO: averiguar e apresentar como é realizado o diagnóstico e o manejo terapêutico de emergências pediátricas de etiologia respiratória METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, no período compreendido entre maio e junho de 2022, realizada através de dados fornecidos por meio de uma ampla pesquisa bibliográfica de artigos nas bases de dados Biblioteca Virtual em Saúde, Sistema Online de Busca e Análise de Literatura Médica e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde com os Descritores em Ciências da Saúde: “Emergências”, “Insuficiência Respiratória” e “Criança”, combinados por meio do operador booleano “AND”. DISCUSSÃO: Por definição, a insuficiência respiratória aguda é a inaptidão do sistema respiratório adquirir oxigênio para prover as demandas teciduais e expelir dióxido de carbono (CO2) originário do diometabolismo das células. Apresenta-se por hipoxemia, hipo/normo/hipercapnia e alterações do equilíbrio ácido-base. Hipoxemia é o contexto em que a pressão parcial de oxigênio em sangue arterial (PaO2) < 50mmHg em recém-nascidos e <60mmHg em crianças, sendo que a hipercapnia é definida quando a PaCO2 > 45mmHg, independentemente da idade. RESULTADOS: A conduta sistematizada de pacientes pediátricos severamente enfermos é a forma mais veloz e eficiente de condução desses casos. Na atualidade, esta sistemática é realizada através da padronização em todos os programas de treinamento de suporte de vida. Em lactentes e crianças, a maior parcela das paradas cardíacas resulta de insuficiência respiratória e/ou choque. O objetivo da abordagem estandardizada é possibilitar a rápida identificação das circunstâncias emergenciais, especialmente dos indicativos de desconforto respiratório, e insuficiência respiratória, para interceder imediatamente e evitar que tais situações progridam para insuficiência cardiopulmonar e posterior parada cardíaca. CONCLUSÃO: Pacientes atendidos no pronto socorro pediátrico podem demandar técnicas avançadas para garantir as vias aéreas pérvias, abrangendo indução inalatória e intubação por meio de broncoscópio ou fibra óptica. Sendo assim, a equipe médica deve estar treinada e apta para manejar emergências pediátricas por causas respiratórias, além de o serviço de saúde conceder suprimento de equipamentos e insumos para esse tipo de atendimento. Devido a possibilidade de eventos pediátricos por má respiração se agravarem para parada respiratória ou cardíaca, a intervenção farmacológica e não farmacológica deve ser prontamente instituída.

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