
HIDROGEOMORFOMETRIA E DINÂMICA DA COBERTURA DO SOLO DA MICROBACIA DO RIO SORRISO, AMAZÔNIA OCIDENTAL, BRASIL
2022; Volume: 3; Issue: 8 Linguagem: Português
10.47820/recima21.v3i8.1771
ISSN2675-6218
AutoresKaren Vanessa Vieira de Jesus, Nilson Reinaldo Fernandes dos Santos, Wanderson Cleiton Schmidt Cavalheiro, João Ânderson Fulan, Francisco Adílson dos Santos Hara, Gustavo Neco da Silva, Karen Janones da Rocha, Karoline Ruiz Ferreira, Emanuel Maia, Jhony Vendruscolo,
Tópico(s)Environmental and biological studies
ResumoAs informações das características da paisagem em microbacias são fundamentais para o planejamento adequado do uso da terra. Diante disso, objetivou-se com esse trabalho analisar as características hidrogeomorfométricas e a dinâmica da cobertura do solo da microbacia do rio Sorriso, município de Vilhena/RO, utilizando geotecnologias e equações. A microbacia tem área de 6,21 km2, perímetro de 11,81 km, forma intermediária, baixa a média susceptibilidade a enchentes, altitudes de 253 a 332 m, predominância de relevo ondulado, 81,96% da área é classificada como de baixa influência na propagação de incêndios e apta a extremamente apta à mecanização agrícola, padrão de drenagem dendrítico de 5ª ordem, densidades de nascentes e drenagem muito alta, coeficiente de manutenção de 197,8 m2 m-1, canal principal reto e tempo de concentração de 1,25 h. No período de 1984 a 2022, ocorreu o crescimento da área de agropecuária, chegando a ocupar 90,98% da área total da microbacia e 85,92% da área total da zona ripária. Conclui-se que a microbacia tem potencial para o desenvolvimento das atividades agropecuárias, florestais e de piscicultura, contudo, o avanço excessivo da agropecuária sobre a floresta nativa na microbacia e sobre a zona ripária compromete os recursos hídricos, e, consequentemente, o desenvolvimento sustentável das atividades citadas. Assim, recomenda-se um planejamento integrado para conservar os recursos hídricos, por meio da recuperação da vegetação nativa na zona ripária e em parte da microbacia (exemplos: sistemas agroflorestais, agrossilvipastoris e reflorestamento), e adoção de práticas conservacionistas nos sistemas agropecuários.
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