Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Estudo in silico de fitoquímicos na região Receptor-Binding Domain (RBD) da proteína spike do SARS-CoV-2 (variante Ômicron, B.1.1.529)

2022; Grupo de Pesquisa Metodologias em Ensino e Aprendizagem em Ciências; Volume: 11; Issue: 10 Linguagem: Português

10.33448/rsd-v11i10.33126

ISSN

2525-3409

Autores

Helyson Lucas Bezerra Braz, Fernanda Martins de Souza, João Junior Faustino Soares, Renata de Sousa Alves, Roberta Jeane Bezerra Jorge, Gilberto Santos Cerqueira,

Tópico(s)

Phytochemistry Medicinal Plant Applications

Resumo

COVID-19 é uma doença altamente contagiosa causada pelo coronavírus da síndrome respiratória aguda grave 2 (SARS-CoV-2) tornando-se uma grande ameaça em todo o mundo devido à sua rápida natureza de disseminação e variantes mais agressivas, como o caso da Ômicron. A principal estrutura de interação do vírus com a célula hospedeira é a região de pico da proteína Spike chamada de RBD, uma estrutura que teve diversas mutações, dificultando a busca de fármacos. Com base nesse cenário, o presente trabalho teve como objetivo avaliar o perfil de interações entre moléculas de origem naturais frente a região RBD da proteína Spike (S) do SARS-CoV-2, variante Ômicron. Na primeira etapa metodológica ocorreu uma modelagem molecular da estrutura RBD de sequência obtida no Brasil e testes para sua caracterização e validação estrutural. Em seguida, foi realizado o docking molecular entre 6 ligantes fitoquímicos: Curcumina, Carvacrol (±)-Limoneno, Glicirrizina, Alicina e Quercetina-3-Arabinoside na região específica RBD modelada, após obter os melhores resultados, os complexos formados foram avaliados por RMSD e RMSF. Na homologia da região RBD obteve-se uma estrutura com baixos erros estruturais. Nas interações de cada fitoquímico, as moléculas glicirrizina e quercetina apresentaram maior afinidade molecular, ligando-se ao sítio ativo encontrado na RBD. A dinâmica molecular confirmou a interação dos ligantes e a estabilidade dos complexos durante as simulações. A quercetina e glicirrizina apresentaram um potencial molécula ligando-se à região RBD da proteína S, a partir do genoma da variante ômicron inédita do SARS-CoV-2 sequenciada no Brasil.

Referência(s)
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