Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Técnicas e referencias anatômicas para uma colecistectomia laparoscópica segura: uma Revisão de Literatura

2022; Grupo de Pesquisa Metodologias em Ensino e Aprendizagem em Ciências; Volume: 11; Issue: 10 Linguagem: Português

10.33448/rsd-v11i10.32811

ISSN

2525-3409

Autores

Pedro Luis Baldomar Hurtado, Magali Silva Sanches Machado,

Tópico(s)

Biliary and Gastrointestinal Fistulas

Resumo

O presente estudo teve como objetivo discorrer a respeito das técnicas seguras para uma colecistectomia laparoscópica. Revisão integrativa de literatura com levantamento de dados nas bases: PubMed, UpToDate e Scielo. Utilizou-se os descritores: “Colecistectomia laparoscópica segura”, “Referencias anatômicas para videocolecistectomia”, “Colecistectomia por via laparoscópica”. Totalizando em uma seleção de 39 artigos discutidos. Atualmente a abordagem laparoscópica é o padrão ouro para a colecistectomia, sendo considerada um procedimento laparoscópico básico, porque a vesícula biliar é fixada ao fígado e com isto, o cirurgião trabalha em um único quadrante, evitando grandes deslocamentos na cavidade abdominal. No entanto, para que a técnica seja elaborada de maneira segura tanto para o cirurgião quanto para o paciente, faz-se fundamental um rico conhecimento anatômico. Inicialmente torna-se necessária a inspeção abdominal detalhada visando a escolha correta do local de entrada dos trocanteres. Posterior a isto o cirurgião deve optar pela técnica Critical View. Seguido a isto, faz-se necessário o conhecimento de alguns marcos anatômicos fixos para encontrar a zona segura de dissecção delineando o ducto cístico e a artéria cística. Por fim, é importante que seja estabelecido um tempo limite para cada etapa. Tal procedimento, se seguido de maneira correta, é considerado muito seguro, no entanto, o risco de lesão do ducto biliar continua a ser uma preocupação significativa, principalmente em colecistectomia videolaparoscópica difícil ou com anatomia aberrante. Assim, as causas das lesões biliares são classificadas em dois tipos: problemas de identificação incorreta da anatomia e problemas de técnica.

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