Avaliação de métodos para estimar a infestação da Traça-da-castanha em estudo sobre a resposta de clones de cajueiro ao ataque da praga

2022; Brazilian Journal of Development; Linguagem: Português

10.34117/bjdv8n8-255

ISSN

2525-8761

Autores

A. L. M. Mesquita, Raimundo Nonato de Lima, Pâmela Brenna Silva Teixeira, João Victor de Souza Soares, Yago Lourenço de Carvalho,

Tópico(s)

Rural Development and Agriculture

Resumo

A traça-da-castanha (Anacampsis phytomiella Busck, Lepidoptera: Gelechiidae) é considerada a principal praga dos frutos do cajueiro devido aos elevados prejuízos que causa por destruir completamente a amêndoa da castanha-de-caju. Este trabalho teve como objetivos: 1) comparar a eficiência de dois métodos de amostragens do ataque da traça-da-castanha; 2) avaliar o grau de infestação da praga em duas épocas do período produtivo de clones de cajueiro-anão. O trabalho foi realizado no segundo semestre de 2015 na Estação Experimental da Embrapa Agroindústria Tropical em Pacajus, CE. Para avaliações dos graus de infestação da traça-da-castanha na planta e no solo, foram adotados dois procedimentos de amostragem. No primeiro, o grau de infestação foi calculado amostrando-se cinco castanhas no estágio de máximo desenvolvimento (castanhas verdes na planta), em cada quadrante, totalizando 20 castanhas por planta. No segundo, o grau de infestação foi determinado por meio de uma amostra de 200 castanhas coletadas no solo, debaixo das copas dos cajueiros. Para os dois métodos, as avaliações foram feitas em 20 plantas dos cinco clones CCP 1001, CCP 76, CCP 09, BRS189 e CCP 06, e o grau de infestação foi dado pelo percentual de castanhas de caju com perfurações, as quais são normalmente observadas na ponta da castanha. Assumindo-se que o cálculo do percentual de castanhas furadas colhidas no solo (debaixo da copa) representa a perda econômica real causada pela praga e considerando que esse valor não difere estatisticamente do obtido por meio da avaliação amostral na planta, conclui-se a partir dos dados obtidos que este último procedimento é suficientemente preciso na determinação do grau de infestação ocasionado pela traça-da-castanha e que, pela rapidez e facilidade na execução, esse método pode ser utilizado para dar suporte a decisões de controle dentro das premissas do manejo integrado de pragas. O clone CCP 1001, seguido do clone CCP 76, foi o genótipo que apresentou o maior grau de infestação, em que mais da metade das castanhas colhidas tiveram suas amêndoas destruídas pela praga. O percentual de castanhas furadas apresentou uma tendência de redução ao longo do ciclo produtivo do cajueiro; ou seja, o grau da infestação decresce do início para o fim da safra

Referência(s)
Altmetric
PlumX