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Síntese verde e caracterização de nanopartículas de prata AgNp estabilizadas em extrato de jurema preta (Mimosa tenuiflora)

2022; Grupo de Pesquisa Metodologias em Ensino e Aprendizagem em Ciências; Volume: 11; Issue: 6 Linguagem: Português

10.33448/rsd-v11i6.29051

2525-3409

Josimar Elpídio de Brito, Deuzuíta dos Santos Freitas Viana, Vicente Galber Freitas Viana,

Agricultural and Food Sciences

A pesquisa teve o objetivo de sintetizar e caracterizar AgNp a partir do nitrato de prata (AgNO3) em extrato de Mimosa tenuiflora. A metodologia adotada foi laboratorial de natureza quantitativa. Para a produção do extrato utilizou o pó de cascas de mimosa acrescido de água destilada. Na síntese das nanopartículas utilizou 100 mL de (AgNO3) 1,0mmol/L, aquecido em agitação magnética e gotejada 1,0mL de Citrato de sódio 1% sobre a solução de nitrato. Ao atingir a temperatura ambiente adicionou-se à mistura o extrato de mimosa. As nanopartículas foram caracterizadas (UV-Vis), em uma faixa de varredura 1900-900nm, abertura de fenda=2,0 nm e solução espectral de 1,0 nm. Quanto aos resultados, as análises isoladas das soluções não apresentaram pico de absorbância em uma escala de comprimento de ondas no visível entre 400 e 600 nm. Já na análise das misturas de AgNO3/Na3C6H5O7 e AgNO3/ NaBH4 mostrou a formação de picos máximos de absorbância de 420nm para a solução de nitrato de prata em contato citrato e de 390nm na solução de nitrato de prata em contato com o borohidreto. A análise da solução AgNO3/mimosa/Na3C6H5O7 e AgNO3/mimosa/NaBH4 apresentou pico máximo de absorbância de 450nm para a solução de nitrato de prata/mimosa/citrato e de 400nm para a solução de nitrato de prata/mimosa/borohidreto em uma escala de comprimento de onda entre 300 a 600nm. De acordo com os resultados encontrados, pode se observar que o extrato de mimosa apresenta condições ideais para a síntese e estabilização de nanopartículas.