
Cultivo inicial de cajueiro anão precoce com água salina e esterco bovino
2022; Grupo Verde de Agroecologia e Abelhas (GVAA); Volume: 17; Issue: 1 Linguagem: Português
10.18378/rvads.v17i1.9237
ISSN1981-8203
AutoresElysson Marcks Gonçalves Andrade, Saulo Soares da Silva, Geovani Soares de Lima, Lauriane Almeida dos Anjos Soares, André Alisson Rodrigues da Silva, Cassiano Nogueira de Lacerda,
Tópico(s)Horticultural and Viticultural Research
ResumoA cajucultura é uma atividade que tem se destacado na região semiárida do Nordeste brasileiro pela geração de emprego e renda. Entretanto, nessa região a produção agrícola tem sido afetada pelo excesso de sais da água e do solo. Sendo assim, é de grande relevância a busca de estratégias que diminuam os problemas ocasionados pela salinidade no cultivo de cajueiro, sendo a adubação orgânica uma alternativa promissora. Diante disso, objetivou-se com esse trabalho avaliar o crescimento do cajueiro anão precoce ‘BRS 226 Planalto’ sob irrigação com água salina e adubação com esterco bovino. O experimento foi conduzido em lisímetros de drenagem, em casa de vegetação. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, em esquema fatorial 5 × 4 com três repetições, sendo cinco níveis de condutividade elétrica da água de irrigação (0,7; 1,4; 2,1; 2,8 e 3,5 dS m-1) e quatro doses de adubação com esterco bovino (2,5; 3,5; 4,5 e 5,5% em base no volume de solo). O crescimento do cajueiro anão precoce foi mensurado pelo diâmetro do caule do porta-enxerto e do enxerto, a altura de plantas, a área foliar e o número de folhas, aos 122 dias após o transplantio. A salinidade da água de irrigação a partir de 0,7 dS m-1 inibiu o crescimento inicial do cajueiro anão precoce ‘BRS 226 Planalto’, aos 122 dias após o transplantio. A adubação com doses elevadas de esterco bovino diminuiu as variáveis de crescimento do cajueiro anão precoce ‘BRS 226 Planalto’.
Referência(s)