CARACTERÍSTICAS HIDROGEOMORFOMÉTRICAS E DINÂMICA DA COBERTURA DO SOLO NA MICROBACIA DO RIO CONFINAMENTO, RONDÔNIA, BRASIL

2022; Volume: 3; Issue: 8 Linguagem: Português

10.47820/recima21.v3i8.1839

ISSN

2675-6218

Autores

Henrique De Freitas Ramos, Felipe Maciel Sales, Nilson Reinaldo Fernandes dos Santos, Wanderson Cleiton Schmidt Cavalheiro, João Ânderson Fulan, Gustavo Neco da Silva, Karen Janones da Rocha, Kênia Michele de Quadros Tronco, Jhony Vendruscolo, Francisco Adílson dos Santos Hara,

Tópico(s)

Soil Management and Crop Yield

Resumo

O planejamento para o uso sustentável dos recursos naturais tem como base as informações das características da paisagem. Diante do exposto, objetivou-se com o presente estudo, disponibilizar informações sobre as características hidrogeomorfométricas e dinâmica da cobertura do solo da microbacia do rio Confinamento. As informações foram obtidas por meio de uma combinação de geotecnologias e equações. A microbacia tem área de 20,04 km2, perímetro de 23,21 km, forma alongada, altitudes entre 194 e 233 m, predominância dos relevos suave ondulado e plano, 99,95% da área com baixa influência na propagação de incêndios, regiões moderadamente aptas a extremamente aptas à mecanização agrícola, rede de drenagem de 18,90 km, padrão de drenagem dendrítico, rios de 3ª ordem, baixa densidade de nascentes, média densidade de drenagem, canal principal muito reto, coeficiente de manutenção de 1.060,3 m2 m-1 e tempo de concentração de 4,48 h. No período de 1984 a 2021, a cobertura de floresta nativa foi suprimida para a implantação da agropecuária, restando apenas 13,67% da área total da microbacia e 57,24% da área total da zona ripária. Conclui-se que a microbacia tem potencial para o desenvolvimento da atividade agropecuária, entretanto, a supressão excessiva da vegetação nativa compromete a disponibilidade de recursos hídricos. Portanto, recomenda-se a adoção de estratégias integradas que incluam a recuperação e parte da vegetação nativa, principalmente na zona ripária, uso de práticas conservacionistas nos sistemas agropecuários e a inserção do componente arbóreo nos sistemas produtivos.

Referência(s)