ANATOMIA DA ARTICULAÇÃO SINOVIAL TARSOCRURAL EM BUGIOS (Alouatta belzebul LINNAEUS, 1766)
2022; Volume: 11; Issue: 1 Linguagem: Português
10.53740/rsm.v11i1.442
ISSN2318-3780
AutoresGustavo Lúcio Monteiro FRANÇA, Ana Laísa Cândida de Resende FRAGA, Gilmar da Cunha SOUSA, Lázaro Antônio dos SANTOS, Frederico Balbino Lizardo, Lucas de Assis RIBEIRO, Raniery José FERNANDES, Kleber Fernando PEREIRA, Cecília Domingues MARTINS, Artur Cunha VASCONCELOS, Romeu Paulo Martins SILVA, Frederico Ozanam Carneiro e SILVA,
Tópico(s)Dermatoglyphics and Human Traits
ResumoO macaco bugio, também conhecido por guariba-de-mãos-ruivas ou apenas guariba, trata-se de um primata não humano da família Atelidae, um quadrúpede arborícola endêmico do Brasil, com avaliação global da espécie para Vulnerável (VU) e distribuído de maneira disjunta em alguns estados brasileiros que compõem a floresta amazônica e a mata atlântica. Investigou-se a característica anatômica da articulação sinoviais tarsocrural em macacos bugios (Alouatta belzebul), sendo 05 fêmeas e 05 machos, adultos de diferentes idades e livres de lesões. Após a fixação do material em formaldeído 10%, os animais foram dissecados, descritos e fotografados. Adotou-se a Nomina Anatomica Veterinaria (2017) para a descrição dos termos anatômicos. Para efeito de comparação e compreensão da filogenia, utilizou-se o primata humano (Homo sapiens) devido à similaridade taxonômica quanto a ordem. A articulação tarsocrural em macacos bugios se mostrou similar aos descritos na literatura para os primatas humanos, tanto no formato quanto as estruturas anatômicas extra e intra-articulares. Porém, vale ressaltar algumas características específicas do Alouatta belzebul, tal como: a ausência de alguns ligamentos na articulação tarsocrural, característica possivelmente explicada pela necessidade de maior mobilidade articular do macaco no ambiente arborícola, ao contrário do deslocamento bípede dos primatas humanos que requer maior estabilidade nas articulações.
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