Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

A polifarmácia para o tratamento da epilepsia na rede pública de saúde: uma revisão integrativa de literatura

2022; Grupo de Pesquisa Metodologias em Ensino e Aprendizagem em Ciências; Volume: 11; Issue: 11 Linguagem: Português

10.33448/rsd-v11i11.33621

ISSN

2525-3409

Autores

Amanda Káren Alves Pereira, Eduarda Canedo Nogueira, Emilayne Nicácio Dias Brito, Marcelo Gomes de Almeida, Samila Carla da Silva Nascimento, Sara Claudino dos Santos,

Tópico(s)

Epilepsy research and treatment

Resumo

Introdução: A epilepsia é uma alteração crônica com modificações das funções cerebrais, podendo levar à perda da consciência e apresenta crises epilépticas parciais ou focais. Existem diferentes etiologias para a epilepsia, caracterizando um tratamento variado de acordo com a particularidade do indivíduo, o que acentua a polifarmácia. Objetivo: Avaliar a polifarmácia relacionada ao tratamento da epilepsia na rede pública brasileira, reconhecendo o uso exacerbado ou inapropriado de medicações. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura realizada entre os meses de abril e junho de 2022 nas seguintes bases de dados: National Library of Medicine (PubMed MEDLINE), Scientific Electronic Library Online (Scielo), Cochrane Database of Systematic Reviews (CDSR), Google Scholar, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e EBSCO Information Services. Resultados e discussão: Cerca de 50% dos pacientes com epilepsia consomem múltiplos medicamentos, o que eleva a morbimortalidade devido aos riscos dos efeitos adversos e a capacidade de aumentar as crises epilépticas. A epilepsia propicia a autointoxicação em consequência à polifarmácia, principalmente de idosos, pelas interações farmacológicas, devendo ser monitoras pelos médicos. O Sistema Único de Saúde do Brasil possui assistência farmacêutica que promove o uso racional de medicamentos, buscando selecionar e padronizar os medicamentos que são indicados e disponibilizados. Considerações finais: Os pacientes epilépticos em uso de polifarmácia tendem a desenvolver problemas que atrapalham o desempenho psicossocial e apresentam maior risco de efeitos adversos pelas interações farmacológicas. Portanto, torna-se necessário o uso farmacológico racional pelo balancear dos benefícios e das desvantagens.

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