Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Método estrutural para aferir o curso pandêmico do SARS-CoV-2 em ambientes escolares

2022; Pan American Health Organization; Volume: 46; Linguagem: Português

10.26633/rpsp.2022.117

ISSN

1680-5348

Autores

Sílvio Salej Higgins, Adrian Pablo Hinojosa Luna, Andreia Maria Pinto Rabelo, Reinaldo Onofre dos Santos, Vanessa Cardoso Ferreira,

Tópico(s)

COVID-19 and Mental Health

Resumo

A pandemia da COVID-19 tem levantado uma série de dilemas para os gestores públicos, sendo a reabertura das escolas uma das decisões mais complexas. O presente artigo apresenta uma microssimulação do curso da pandemia considerando vários cenários dentro dos limites de uma sala de aula na cidade de Belo Horizonte, Brasil. Utilizou-se um modelo de suscetíveis-infectados-recuperados (SIR) integrado a um modelo de grafos aleatórios, associando características epidemiológicas a fatores sociométricos e sociodemográficos. Foram utilizadas as taxas de contatos sociais projetadas para o Brasil pelo projeto europeu POLYMOD e adaptadas para a cidade de Belo Horizonte para simular o número de contatos entre os indivíduos seguindo uma distribuição de Poisson. A simulação tomou como referência 20 alunos e suas famílias. Os cenários projetados discriminaram três faixas etárias com as suas respectivas taxas diárias de contatos sociais: 0 a 5 anos (0,01), 6 a 14 anos (1,80) e 15 a 19 anos (0,20). As simulações demonstraram diferenças claras para os grupos etários considerados, dependendo do número de infectados iniciais e do uso ou não de máscara no espaço escolar. Os resultados confirmam que a ausência de medidas adequadas de mitigação eleva de forma considerável o risco de contágio na comunidade escolar.

Referência(s)