Síndrome de Mirizzi: revisão de literatura
2022; Brazilian Journal of Development; Volume: 5; Issue: 4 Linguagem: Português
10.34119/bjhrv5n4-243
ISSN2595-6825
AutoresSimon Enrique Prudencio Torrez, Izabella Aparecida Coura Mota,
Tópico(s)Pediatric Hepatobiliary Diseases and Treatments
ResumoSíndrome de Mirizzi (SM) corresponde a uma rara complicação de colelitíase com incidência variando de 0,05 a 5,7% das colecistesctomias realizadas por ano nos países subdesenvolvidos. É definida através da compressão extrínseca do ducto hepático comum por um cálculo biliar impactado no infundíbulo da vesícula biliar podendo, a partir de um processo inflamatório crônico causar fistulas colecistobiliar e ou colecistoentéricas. Esta entidade patológica apresenta-se de forma semelhante com outras enfermidades benignas e malignas, assim como demais complicações da doença litiásica biliar e constitui um importante diagnostico diferencial a ser levado em conta. Portanto, o objetivo deste trabalho foi realizar uma revisão literária em bancos de dados no intuito de caracterizar a fisiopatologia, determinar sua conduta terapêutica e relatar as dificuldades no diagnóstico diferencial entre a Síndrome de Mirizzi e colangiocarcinoma. O diagnóstico pode ser feito pela junção de sinais, sintomas e exames complementares: ultrassonografia, CPRE, TC de abdome, colangioressonância e durante o ato intraoperatório. O tratamento é cirúrgico, de acordo com o tipo de lesão caracterizada pela classificação de Csendes, variando em colecistectomia aberta simples e/ou coledocoplastia e/ou anastomose biliodigestiva hepaticojejunal em Y de Roux. Geralmente a SM evolui bem, com baixa morbimortalidade quando seu diagnóstico é feito ou suspeitado no pré-operatório.
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