
Epidemiologia da neoplasia maligna do esôfago no estado do Rio Grande do Sul - RS entre o período de 2017 a 2021
2022; Brazilian Journal of Development; Volume: 5; Issue: 4 Linguagem: Português
10.34119/bjhrv5n4-244
ISSN2595-6825
AutoresEdson Henrique Oliveira da Silva, Fernanda Patrício Da Silva, Raiana Souza da Silva, Lorene Machado Nascimento, Nayara Priscila Resende Marinho, Margareth Lima Kann, Eduarda Machado Nascimento,
Tópico(s)Maternal and Neonatal Healthcare
ResumoObjetivo: O presente trabalho visa realizar uma análise epidemiológica da neoplasia maligna do esôfago no Estado do Rio Grande do Sul – RS entre o período de 2017 a 2021. Metodologia: trata-se de um estudo epidemiológico, descritivo de abordagem quantitativa, que utilizou dados secundários obtidos no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Os dados analisados foram entre o período 2017 a 2021 no Estado do Rio Grande do Sul que são agrupados por regiões de saúde, sendo elas: Verdes Campos, Entre Rios, Fronteira Oeste, Belas Praias, Bons Ventos, Paranhana, Vale dos Sinos, Vale do Caí/Metropolitana, Carbonífera/ Costa Doce, PoA/Metropolitana, Sete Povos das Missões, Portal das Missões, Região da Diversidade, Fronteira Noroeste, Caminho das Águas, Alto Uruguai Gaúcho, Região do Planalto, Região da Araucárias, Região do Botucaraí, Rota da Produção, Região Sul, Pampa, Caxias e Hortênsias, Vinhedos e Basalto , Uvas e Vales, Jacuí Centro, Santa Cruz do Sul, Vale das Montanhas, Vale da Luz. As variáveis analisadas foram: números de casos, óbitos, sexo e cor dos pacientes, a faixa etária que mais apresentou casos, Caráter do atendimento, valores gastos com internação e média permanência na internação. Resultados: Durante os anos de 2017 a 2021 um total de 10.640 (dez mil, seiscentos e quarenta) casos de pacientes com neoplasia maligna do esôfago foram notificados em todo o Estado nos últimos 5 (cinco) anos. A região de saúde que corresponde a Capital Porto Alegre Vale do Gravataí, essas apresentaram a maioria dos casos notificados com 2.712 (dois mil, setecentos e doze). Quanto ao número de óbitos por neoplasia maligna no esôfago foram notificados 1.503 (mil e quinhentos e três). Ao analisar o sexo dos pacientes, verificou-se que a neoplasia maligna de esôfago é mais frequente entre os homens do que nas mulheres, o primeiro apresenta 7.746 (sete mil e setecentos e quarenta e seis) casos, ao passo que o segundo apresenta 2.894 (dois mil e oitocentos e noventa e quatro). À faixa etária que apresentou a maior quantidade de casos foi entre 60 a 69 anos com 3.934 (três mil novecentos e trinta e quatro casos). Os dados apontaram que, no que se refere à cor, 8.309 se declararam como pessoas brancas. A taxa média de permanência de internação dos pacientes foi de 7.0 dias, com a região da Capital e Vale do Gravataí apresentando o maior tempo 9,6 dias. No que se refere aos valores gastos com internação, constatou-se um gasto de 17.831.327,24 (dezessete milhões oitocentos e trinta e um mil reais trezentos e vinte e sete reais e vinte quatro centavos), no período dos anos de 2017 a 2021. Por fim, as internações por caráter de atendimento na maioria dos casos se deu por urgência com 7.418 (sete mil e quatrocentos e dezoito) atendimentos. Conclusão: conforme apresentado ao longo da análise epidemiológica, a neoplasia maligna do esôfago constitui em causa preponderante de morbimortalidade na população Gaúcha, as elevadas estatísticas de incidência e prevalência tornam esta patologia uma constante preocupação para gestores, profissionais de saúde e população em geral.
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