
Sequelas pós-infecção aguda por SARS-CoV-2: Uma revisão de literatura
2022; Editora Universidade Severino Sombra; Volume: 13; Issue: 2 Linguagem: Português
10.21727/rs.v13i2.3187
ISSN2179-2739
AutoresThiago Pontes de Oliveira César, Alexandre Mitsuo Mituiassu, Marilei de Melo Tavares, Rodrigo Dias Ambrósio, Felipe Valle de Mello, Alberto Guimarães Medrado Sobrinho,
Tópico(s)Healthcare during COVID-19 Pandemic
ResumoAs complicações associadas à fase aguda da COVID-19 já estão bem descritas, no entanto, complicações tardias de médio e longo prazo, recentemente definidas como Síndrome pós COVID aguda ou Covid Longa estão levando um número crescente de pacientes já recuperados da infecção a procurar por assistência médica para tratar sintomas físicos e mentais persistentes. Considera-se fundamental que, à medida que o número de pacientes recuperados aumenta, se tenha uma melhor compreensão das sequelas deixadas pela doença. O objetivo deste estudo foi verificar quais as sequelas mais prevalentes associadas à infecção por COVID-19 após a hospitalização. O método de pesquisa foi uma revisão integrativa de literatura de artigos científicos publicados nos anos de 2020 e 2021, disponíveis nas bases de dados da Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e na coleção Scientific Electronic Library Online (SCIELO) e na base de descritores da U.S. National Library of Medicine - PubMed, utilizando os descritores “SARS-CoV-2”, “COVID-19”, “Sequelas”, e suas correspondentes em inglês. A estratégia de busca recuperou um total de 1028 artigos, após o processo de inclusão e exclusão, 19 estudos foram considerados relevantes para a realização desta revisão. As sequelas COVID-19 pós-aguda são manifestações sintomas clínicos de origem multifatorial apresentadas por pacientes recuperados, independente da gravidade da doença na fase aguda, podendo persistir semanas ou meses após a infecção aguda, bem como se tornar crônicas. As manifestações mais comuns incluem fadiga, dispneia, ansiedade, depressão, distúrbios cognitivos e do sono, perda de apetite, náuseas e diarreia. Conclui-se que os cuidados com pacientes com COVID-19 sintomática não devem terminar com a recuperação do quadro agudo da doença e/ou alta hospitalar, o acompanhamento ambulatorial periódico é fundamental na identificação de possíveis sequelas.
Referência(s)