Uso de drogas e o aumento das infecções sexualmente transmissíveis: uma revisão sistemática
2022; Brazilian Journal of Development; Volume: 8; Issue: 9 Linguagem: Português
10.34117/bjdv8n9-034
ISSN2525-8761
AutoresIzabely Lima Assunção, Lara Gonçalves Sette, Gabriela Cruz de Oliveira, Isadora Argôlo Pitanga, João Crisóstomo Ramalho Neto, Vivian Guedes de Souza, Isabelle Jordão Cantarelli, Luana Torres de Mello Pereira, Larissa Brandao da Rocha Rebelo, Sofia Leal Tostes Malta, Yasmin Ibrahim Mohamed, Bruna Martins Pereira, João Pedro de Sena Nunes, Eriberto Gabriel Neto, Carlos Eduardo Dourado Lemos Filho, Barbara Falcetti de Lima, Letícia Pfeilsticker Oliveira de Carvalho, Jessica Reis Lopes, Lucas Italo Ferrari Santos, Maria Cecília Ferreira de Menezes Gomes, Alanna Gomes Dominici, Laura Barros de Brito, Aline Gabrielle de Oliveira Mendes, Jéssica Monteiro Ferraz, Sacha Da Silva Soares, Thainá Moreira Costa, Bruno Vinicius Castello Branco, Jeronimo Martinez Sgarbi Filho, Tomaz José Aquino Vasconcelos do Carmo, Yasmin Priscila Portes Meira, Poliana Vieira Gomes, Mariana Soares Meireles, Thamara Cristina Gomes, Thaís Carvalho Cunha, Rayenne Rodrigues Nascente, Gabriela Roque Pereira, Ogi Janderson Antunes de Castro Brito,
Tópico(s)Adolescent Sexual and Reproductive Health
ResumoPopulações de usuários de drogas têm sido associadas a epidemias de infecções ou Infecções Sexualmente Transmissíveis, especialmente a infecção pelo HIV (que está associada a drogas injetáveis, uso de equipamentos contaminados para drogas injetáveis e sexo inseguro). A droga mais associada às DSTs é a cocaína fumável de base livre (crack), devido ao aumento dos comportamentos sexuais de risco. Diante disso, o presente estudo teve como objetivo compreender o impacto do uso de drogas no aumento das infecções sexualmente transmissíveis. Para isso, adotou-se como metodologia a revisão sistemática de literatura, realizando buscas nas bases de dados Scielo, Pubmed e BVS/Medline a partir do uso de descritores DeCS/MeSH e aplicação de critérios de inclusão e exclusão. A partir da análise e interpretação dos dados, concluiu-se que que pessoas que fazem uso abusivo de drogas lícitas ou ilícitas, sejam elas mulheres, homens, adolescentes, jovens, adultos, idosos, em situação de rua ou não, tendem a desenvolver comportamentos vulneráveis que pode resultar em IST. Somado a isso, enquanto comportamento de risco, tem-se a preferência por não usar preservativo, seja em relações sexuais com pessoas monogâmicas como com dois ou mais parceiros. Nesses casos, tanto o uso exacerbado de drogas como a falta de informação sobre comportamento sexual demonstram-se insuficientes.
Referência(s)