
Osteossíntese tíbio-tarso em ganso (Anser anser): Relato de caso
2022; Editora MV Valero; Volume: 16; Issue: 9 Linguagem: Português
10.31533/pubvet.v16n09a1222.1-6
ISSN1982-1263
AutoresMaria Eduarda Antunes Mantovani, Caroline Vicente, Matheus Moraes de Oliveira, Ricardo Augusto Alves de Oliveira, Raquel Naomi Tanaka Scaduto, Rafael Del Cistia, Camilla Hacklauer, Vivian Lindmayer Ferreira,
Tópico(s)Veterinary Pharmacology and Anesthesia
ResumoDa ordem Anseriforme, o Anser anser (ganso) é uma das aves domésticas mais populares. Por serem aves terrestres, as fraturas de membros pélvicos são comuns na rotina clínica. Este trabalho relata um caso de fratura de tíbio-tarso em ganso, que foi diagnosticado por exame radiográfico com uma fratura completa transversa em terço médio do osso tíbio-tarso do membro direito, com presença de pequenas esquirolas ósseas adjacente e um discreto aumento de volume de tecidos moles. Foi submetido à osteossíntese com placa de aço 316L bloqueada LCP, sistema dois, em função apoio, com sete parafusos. Como protocolo anestésico, para medicação pré-anestésica foi utilizado morfina (3 mg/kg), cetamina (20 mg/kg) (IM) e midazolam (1 mg/kg) (IM), ambos intramuscular na musculatura peitoral. Foi possível a intubação orotraqueal, o qual foi utilizado isofurano 2% para manutenção, sendo monitorado os parâmetros cardiorrespiratórios durante todo o procedimento. Para o tratamento pós-cirúrgico, foi administrado enrofloxacina (10 mg/kg) a cada 24 horas, durante 10 dias, meloxicam (0,1 mg/kg) a cada 24 horas, durante quatro dias, tramadol (5 mg/kg) a cada 12 horas, durante dois dias e organew (1 g/kg de alimento), durante 21 dias e para uso tópico da ferida, o iodopovidine. O acompanhamento radiográfico foi realizado no pós-cirúrgico imediato, após uma semana, 15, 30 e 60 dias do ato cirúrgico. O animal obteve melhora significativa, podendo caminhar normalmente.
Referência(s)