
Percepção de mulheres sobre o teleatendimento durante o período de pandemia do coronavírus (SARS-CoV-2)
2022; PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ; Volume: 35; Linguagem: Português
10.1590/fm.2022.35130.0
ISSN1980-5918
AutoresMaria Clara Santos Barros, Bruna Fonseca de Andrade, Juliana Monteiro Costa, Marina Nunes Pereira de Farias, Manuella Lapenda Veiga, Julianna de Azevedo Guendler,
Tópico(s)Lymphatic System and Diseases
ResumoResumo Introdução Desde que foi declarada a pandemia do novo coronavírus (SARS-CoV-2), a área da saúde foi um dos campos que sofreu significativas modificações. O teleatendimento em saúde, que consiste na utilização de recursos tecnológicos e de comunicação para prestar assistência em saúde, foi uma alternativa encontrada para continuar, de maneira segura, o cuidado com os pacientes enquanto vigoravam as medidas de quarentena e isolamento social. Objetivo Analisar a percepção de mulheres assistidas em um hospital-escola do nordeste do Brasil referente ao teleatendimento implantado durante a pandemia de COVID-19. Métodos Estudo descritivo transversal realizado no Ambulatório de Fisioterapia da Mulher do Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira (IMIP), em Recife/PE. Foram incluídas mulheres maiores de 18 anos, em assistência remota via teleatendimento, excluindo aquelas que não deram continuidade ao atendimento por telessaúde. Para a coleta de dados, realizada de novembro de 2020 a julho de 2021, utilizou-se um questionário próprio, que foi enviado via WhatsApp para as participantes do estudo. Resultados Foram entrevistadas 26 pacientes com idade média de 52 ± 10,1 anos. A maioria (61,5%) foi atendida no ambulatório para tratar incontinência urinária e 38,5% estavam em tratamento fisioterapêutico há pelo ao menos seis meses. A maioria (92,3%) relatou se sentir segura com a assistência remota e 70,4% perceberam melhora dos sintomas. Conclusão A maior parte das participantes percebeu melhora dos sintomas, sentindo-se confortável e segura com o teleatendimento, e aceitaria continuar com o tratamento à distância mesmo após o retorno das atividades presenciais. Para uma resposta mais efetiva, contudo, as pacientes precisam ser bem orientadas e ter algum conhecimento prévio acerca do tratamento a ser proposto pela fisioterapia.
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