
Comparação entre próteses totais removíveis confeccionadas pelos métodos convencionais e através do método digital: revisão sistemática
2022; Grupo de Pesquisa Metodologias em Ensino e Aprendizagem em Ciências; Volume: 11; Issue: 12 Linguagem: Português
10.33448/rsd-v11i12.34516
ISSN2525-3409
AutoresVandré Taumaturgo de Mesquita, Iale Ferreira de Godoy, Bruna de Carvalho Farias Vajgel,
Tópico(s)Public Health in Brazil
ResumoO objetivo foi de comparar o desempenho das próteses totais removíveis confeccionadas pelo método tecnológico digital com as fabricadas pelas técnicas convencionais, através de uma revisão sistemática. Foi realizada uma pesquisa nos bancos de dados BVS, Medline/Pubmed, EMBASE e Cochrane, de 1991 a janeiro de 2022, complementada por busca manual. Foram incluídos estudos com pacientes desdentados total, o qual obtiveram confecção de prótese totais removíveis confeccionadas pelo método digital e analógico e que apresentaram pelo menos um dos desfechos primários (grau de satisfação, qualidade de acabamento da prótese e desempenho clínico das próteses). A pesquisa inicial resultou em 914 artigos, onde apenas 6 estudos foram considerados elegíveis para a pesquisa. Nesses estudos foram reportado um total de 400 próteses totais instaladas em 193 pacientes, sendo 160 portadores de próteses convencionais e 240 de próteses digitais. A idade dos participantes variou entre 58 à 69 anos, com um tempo médio de acompanhamento de 12 meses. Quanto ao desempenho das próteses totais, a prótese total digital apresentou maiores vantagens em comparação com a convencional em relação: ao grau de satisfação dos pacientes; ao tempo médio de execução das próteses totais, onde foi reportado um acréscimo de 3,5 horas a mais para as totais convencionais; quanto ao custo, sendo também superior para a confecção das próteses convencionais. Portanto, pode-se concluir que os estudos sugerem que o desempenho da prótese total digital parece ser superior quanto à satisfação dos pacientes, número reduzido de sessões clínicas e menores custos laboratoriais quando comparada às próteses convencionais.
Referência(s)