Artigo Acesso aberto

Análise comparativa dos estilos de aprendizagem de docentes e acadêmicos de um curso de Medicina

2022; Brazilian Journal of Development; Volume: 5; Issue: 5 Linguagem: Português

10.34119/bjhrv5n5-027

ISSN

2595-6825

Autores

Gabriel Milagres Neiva, Luiz Felipe Mundim de Souza, Victor Oliveira Maciel Rosa, Carolina Gonzaga Fonseca, Bernardo Nogueira Lodi, Caio Guimarães Teixeira, Fernanda Cambraia Ferreira, Pedro Cid Loureiro Penido,

Tópico(s)

Education Pedagogy and Practices

Resumo

Introdução: A teoria experiencial desenvolvida por Kolb afirma que a construção do conhecimento decorre dos modos de apreensão e transformação da experiência, e, que a combinação desses modos origina quatro estilos: assimilador, divergente, convergente e acomodador. Portanto, o processo de aprendizado é individual. Apesar disso, os docentes o fazem de acordo com seu próprio estilo, acarretando em uma possível diminuição do aprendizado para os discentes. Assim sendo, faz-se necessária uma análise desses estilos. Objetivo: Determinar os estilos de aprendizagem dos professores e acadêmicos de um curso de medicina e avaliar as possíveis diferenças. Método: Estudo transversal realizado por aplicação de questionário baseado no Inventário de Estilo de Aprendizagem de Kolb. As associações entre variáveis categóricas foram avaliadas pelo teste Qui-quadrado e a comparação de médias/medianas entre os grupos, pelo teste de Kruskal-Wallis com comparações múltiplas pelo teste de Nemenyi. As análises foram realizadas no software R versão 4.0.3 e considerado nível de significância de 5%. Resultados: Foram avaliados 183 participantes, sendo 61 docentes, 61 alunos do 1º ano e 61 alunos do 5º ou 6º ano. 116 participantes eram mulheres. A média de idade foi de 30,3 anos. O estilo de aprendizagem mais frequente foi o assimilador com 49,2%. Houve diferença significativa entre o estilo de aprendizagem dos docentes e alunos (1º ano: p<0,001 e 5º/6º ano: p=0,001). Conclusão: A diferença entre os estilos de docentes e alunos demonstra que a maneira de ensinar deve ser compatível com os acadêmicos. Com isso, será possível melhorar a qualidade do ensino.

Referência(s)