Artigo Acesso aberto

Linfoma de Hodgkin com manifestações pulmonares exclusivas

2022; Brazilian Journal of Development; Volume: 5; Issue: 5 Linguagem: Português

10.34119/bjhrv5n5-030

ISSN

2595-6825

Autores

Ana Carolinne Alves Mariano, Isabella Fernandes Fornari, Jorge Guanaes Dourado Neto, Karol Silva Andrade Giron, Katrine Alves Parreira, Laís Medeiros Diniz, Leonardo Vitor Ortega, Lídia Laura Salvador Ramos, Louise Marques Cardoso, Lucas de Lana Leão, Luiza Bensemann Gontijo Pereira, Luíza Soares Galvão, Maira Segato Almeida da Silva, Manoelina Louize Queiroz dos Santos, Maressa Byannca Couto Novaes, Matheus Pinheiro de Abreu Falcão, Natália Xavier Arruda, Nayra Cristina da Silva Melo, Pedro Henrique Borges de Oliveira, Raíssa Kelly de Morais, Raphael de Sousa Dantas Azarias, Raphael Henrique Pires Fanin,

Tópico(s)

Lymphoma Diagnosis and Treatment

Resumo

Introdução: O envolvimento pulmonar associado ao linfoma de Hodgkin pode ocorrer tanto de forma primária como secundária. A primária é uma entidade rara e origina-se do tecido linfóide associado a mucosa. Já a secundária, mais frequente, pode resultar da proliferação direta dos gânglios linfáticos mediastinais ou de disseminação linfática ou hematogênica de outros locais. Apresentação do caso: Paciente do sexo feminino, 42 anos, com quadro de tosse, odinofagia, dor em seios da face. Há 7 dias iniciou quadro de dispneia e febre, com piora nos últimos 3 dias. Procurou pronto atendimento diversas vezes, com diagnóstico e tratamento de sinusite. Foi realizado Rx de seios da face, sem alterações. Hemograma completo, VHS, teste para tuberculose, sem achados específicos. Discussão: O linfoma Hodgkin pulmonar primário é uma patologia incomum, com poucos casos documentados, consistindo em menos de 1% de todos os linfomas. Apresenta discreta preponderância de incidência em mulheres (1,4:1 F:M) com distribuição bimodal de idade (<35 e >60 anos). Ocorre quando a proliferação linfóide clonal afeta os pulmões e não apresenta disseminação extrapulmonar no momento do diagnóstico ou nos 3 meses seguintes. Conclusão: O tratamento é variável na literatura, devido a falta de diretrizes, e é determinado de acordo com a extensão da patologia. A abordagem pode ser via cirurgia, radioterapia ou quimioterapia, sendo que muitas vezes é realizada uma associação dos métodos.

Referência(s)