Síndrome de Morgagni-Stewart-Morel
2022; Brazilian Journal of Development; Volume: 5; Issue: 5 Linguagem: Português
10.34119/bjhrv5n5-089
ISSN2595-6825
AutoresAna Lia de Oliveira Lima, Ana Paula Vieira Pontes Vaz Gontijo, Analice Rodrigues Carmo, Andressa Leodorico Pinto, Bianca de Freitas Lamanes, Sarah Ribeiro De Andrade, Rafaela Vieira Frota, Suzanna Christyna de Souza Lima, Tayná Kannanda Severo de Oliveira França, Geovanna Perillo, Ana Beatriz Caetano Vieira, Breno Eduardo Lomazzi Cunha, Ana Beatriz Dias Castro De Faria, Douglas Goelzer, Ana Carolina Pinheiro Medeiros, Ana Paula Dias Souto Schimitz, Emerson Alves Miguel Batista Barreto, Clara Elisa Melo Mundim, Danyelle Rute Francisco e Silva, João Victor de Morais Damas, Joaozinei Francisco Da Rocha, Isadora Campos Khaoule,
Tópico(s)Renal cell carcinoma treatment
ResumoIntrodução: a síndrome de Morgagni Stewart Morel é uma entidade clínica rara. Sua principal característica é a hiperostose frontal interna. Além disso, conta com alterações endócrinas metabólicas e psiquiátricas. Pode estar acompanhada de obesidade, diabetes mellitus e hirsutismo. Possui maior prevalência na população feminina. Apresentação do caso: paciente do sexo feminino, 65 anos, obesa em menopausa há 12 anos. Relata em consulta queixa de cefaleia em aperto na região frontal há cerca de 6 anos. A mesma vem se intensificando gradativamente e há 01 semana a dor não é sanada mesmo com o uso de anti-inflamatórios ou analgésicos orais. Discussão: a síndrome de Morgagni-Stewart-Morel consiste em uma condição rara, caracterizada pela presença de Hiperostose Frontal Interna (HFI) associada a alterações metabólicas, psiquiátricas e endócrinas. Sua definição não é uniforme devido a diversidade de sintomas e a sua variabilidade em cada indivíduo. Possui incidência maior no sexo feminino e com idade acima de 50 anos, sua etiologia ainda é pouco conhecida. Algumas teorias buscam elucidar o tema como o aumento da leptina, desordem hormonal de andrógenos e há também defensores de uma síndrome genética, ligada ao X com penetrância variável. Conclusão: diante da raridade de casos da síndrome, o diagnóstico geralmente ocorre de modo incidental, por meio da correlação entre sintomatologia variada e investigação radiológica. Sua abordagem terapêutica é predominantemente sintomática, de modo a se optar por conduta cirúrgica em casos reservados.
Referência(s)