Síndrome de Adie
2022; Brazilian Journal of Development; Volume: 5; Issue: 5 Linguagem: Português
10.34119/bjhrv5n5-066
ISSN2595-6825
AutoresRaquel Barcelos Andrade, Raquel Valentina Irineu Caleffi Magro, Raysa Murça Andrade Souza, Rita de Cássia Oliveira Saldanha, Roberta Fernandes Braz, Caroline Cúnico de Oliveira, Caroline Divina Gomes da Silva Brito, Carulina Monteiro Rodrigues, Cintya Alves de Oliveira, Danielle Cristina Leandro Alves, Ana Carolina Hatsuia Ferreira, Gustavo Dorneles Lobo Moura, Isabella Viana Araújo, Ítalo Wanderson de Moura Gabriel, João Pedro Valim Rosa, Lorena Tavares Ferreira, Lucas Sena Melo, Rafaela meirelles de Oliveira, Lara Júlia Pereira Garcia, Cláudia Jordane Ferreira, Gustavo Santos Sousa, Natasha Colla Frigeri,
Tópico(s)Dermatologic Treatments and Research
ResumoIntrodução: A Síndrome de Adie-Homes é uma doença caracterizada pela presença de pupila tônica associada à diminuição ou ausência dos reflexos tendíneos profundos. É uma doença considerada típica de adultos jovens e apresenta uma etiologia comumente idiopática.A presença de alteração no tamanho das pupilas é uma das queixas mais comuns. Apresentação do caso: Paciente do sexo feminino, 28 anos, admitida em Hospital Geral de Goiânia, apresentou há 1 mês quadro de cefaleia fronto-orbital a direita, associada a vesículas em mesma região, dolorosas, em queimação, com diagnóstico de herpes zóster. Após 2 semanas, notou que sua acuidade visual à direita para perto estava diminuída associado a fotofobia. Ao avaliar pupilas com lâmpada de fenda, observou-se anisocoria à direita. Ao instilar pilocarpina 0,125% em ambos os olhos, apenas a pupila direita contraiu.. Discussão: Embora a etiologia da doença não esteja totalmente elucidada, acredita-se que possa ocorrer processos imunomediado e infecções por vírus da herpes-zoster, parvovírus B19, Treponema pallidum. Atualmente, o tratamento ainda se baseia no uso de Pilocarpina 0,125% para diminuir o desconforto do paciente, podendo ser usado 2-4 vezes ao junto, em associação ao uso de óculos escuros em ambientes muito iluminados. Conclusão: A síndrome de Adie é rara e encontramos em sua apresentação clínica singularidades que difere de paciente a paciente. Nota-se que a síndrome tem correlação com diversas áreas médicas, o que faz com que seu diagnóstico ocorra através do oftalmologista, podendo ter sua suspeição diagnóstica através de outros especialistas como reumatologistas, infectologistas e até mesmo dermatologistas.
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