Artigo Acesso aberto

Adenoma pleomórfico da glândula submandibular

2022; Brazilian Journal of Development; Volume: 5; Issue: 5 Linguagem: Português

10.34119/bjhrv5n5-102

ISSN

2595-6825

Autores

Luiza Paulino Alves, Marcela Araujo Pereira, Maria Laura Vieira Manna, Mariana Bastos Amanajás, Mariana de Lima Barbosa, André Luiz Xavier Canevaroli, Rafaela Antônio de Bastos Ribeiro, Ricardo de Sateles Valente, Roumerito de Oliveira Santos, Pedro Henrique Guimarães Carneiro, Karynna Morais de Oliveira, Katia Caetano de Oliveira, Laiene Barbosa Ramos, Lara Letícia Freitas Agi, Larissa Franco Belem, Sara de Alencar Parente, Sarah Chaves Barbosa, Sheila Maria Rizzo Figueira Rodrigues, Shirley Emilia Afonso López, Tállytta Batista Miranda, Hosana Vidica Oliveira, Rafael Carvalho Maganhoto de Matos,

Tópico(s)

Vascular Malformations and Hemangiomas

Resumo

Introdução: O Adenoma Pleomórfico é o mais comum dentre os tumores benignos, desenvolvendo-se em áreas de tecido glandular, apesar de ser uma importante patologia glandular salivar, o acometimento da glândula submandibular não é o mais prevalente, e sim o da glândula parótida, o que acaba por negligenciar tal manifestação. Apresentação do Caso: Paciente com 38 anos, sexo feminino, melanoderma, procurou o serviço de otorrinolaringologia devido aparecimento de nódulo em região cervical há cerca de 04 anos, associado à limitação de movimento, com prejuízo estético há 02 meses. Nega dor. Ao exame físico local, evidenciou-se lesão nodular de consistência firme, unilocular. À análise histológica, evidenciou ausência de sinais de malignidade. Discussão: O Adenoma Pleomórfico tem crescimento lento, normalmente, perceptível previamente à consulta médica, de anos a meses, apresentando-se de forma muito semelhante a uma linfonodomegalia cervical, indolor e de consistência firme, podendo se manifestar em todas as idades, com predominância entre os 40 e 50 anos, sendo a excisão cirúrgica com margem de segurança seu tratamento de referência, na maioria das vezes, com um excelente prognóstico e baixo índice de recidivas. Conclusão: A evolução lenta é determinante para a percepção atrasada da lesão em questão, e consequentemente, para a necessidade de excisão cirúrgica, para que se tenha um bom prognóstico, além do aumento nas chances de malignização do tumor, o que torna necessário que haja uma maior exploração do tema ao longo da graduação médica, a fim de repercutir na otimização do diagnóstico e tratamento em níveis de saúde menos avançados e mais acessíveis à população em geral.

Referência(s)