Avulsão da Espinha Ilíaca anterosuperior pós traumática
2022; Brazilian Journal of Development; Volume: 5; Issue: 5 Linguagem: Português
10.34119/bjhrv5n5-086
ISSN2595-6825
AutoresAna Beatriz Caetano Vieira, Breno Eduardo Lomazzi Cunha, Ana Beatriz Dias Castro De Faria, Douglas Goelzer, Ana Carolina Pinheiro Medeiros, João Victor de Morais Damas, Ana Paula Dias Souto Schimitz, Emerson Alves Miguel Batista Barreto, Clara Elisa Melo Mundim, Joaozinei Francisco Da Rocha, Danyelle Rute Francisco e Silva, Isadora Campos Khaoule, Ana Paula Vieira Pontes Vaz Gontijo, Ana Lia de Oliveira Lima, Analice Rodrigues Carmo, Andressa Leodorico Pinto, Bianca de Freitas Lamanes, Rafaela Vieira Frota, Sarah Ribeiro de Andrade, Suzanna Christyna de Souza Lima, Tayná Kannanda Severo de Oliveira França, Geovanna Perillo,
Tópico(s)Occupational Health and Performance
ResumoIntrodução: As lesões ósseas da pelve e quadril são raras, e ocorrem principalmente na faixa etária de 8 a 14 anos, e estão relacionadas à prática de atividades físicas de alto impacto e repetitivas. As fraturas por avulsão das espinhas ilíacas superior e inferior e tuberosidade isquiática tem maior incidência devido ao aumento da prática de desportos nessa faixa etária. Apresentação do caso: I.P.M, masculino, 17 anos de idade, procurou o serviço do Hospital Geral de Goiás (HGG), referindo dor iniciada há 30 dias na face anterior do quadril esquerdo, durante partida de futebol. Refere aumento da intensidade da dor, e ao exame físico possui equimose local, edema e dor em quadril esquerdo. Ao raio x apresentou fratura da espinha ilíaca ântero superior à esquerda. Discussão: Essa lesão geralmente ocorre como resultado da contração súbita, vigorosa ou repetitiva do músculo sartório e tensor da fascia lata. Os sintomas mais comumente relatados são dor intensa associada a “estalos” na hemipelve afetada, edema, limitação funcional ipsilateral e equimoses. O tratamento é preferencialmente conservador, durando, em média, de 6 a 8 semanas. Já a cirurgia, é indicada para casos em que há desvio de mais de três centímetros ou com lesão neurovascular associada. Conclusão: Seu tratamento adequado, feito precocemente, torna-se importante na prevenção de lesões permanentes e complicações futuras. Na maioria das vezes, o tratamento e conservador, excetuando-se os casos de desvio fragmentário superior a três centímetros.
Referência(s)