Artigo Acesso aberto

Síndrome da Imunodeficiência adquirida em paciente psiquiátrico internado em Hospital Universitário

2022; Brazilian Journal of Development; Volume: 5; Issue: 5 Linguagem: Português

10.34119/bjhrv5n5-093

ISSN

2595-6825

Autores

Glayce Kelly Santos Silva, Alessandra Oliveira Santiago, Ezequiel Moura dos Santos, José Rafael Oliveira Leite, Maria Adriana Pereira Guimarães, Jéssica Aline da Silva Castro, Maria da Conceição Cavalcanti de Lira, Milena Tereza Torres do Couto,

Tópico(s)

HIV/AIDS oral health manifestations

Resumo

A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA/AIDS) leva a maior susceptibilidade de infecções oportunistas e a estigmatização da doença prejudica a adesão do tratamento. O paciente acometido pelo HIV tem muita suscetibilidade ao surgimento de depressões, alterações cognitivas, sinais e sintomas psiquiátricos e a terapia antirretroviral retarda o quadro de desorientação tempo espacial, assim, a psiquiatria e a neurologia estudam as consequências clínicas do HIV, patologias associadas, e suas complicações psiquiátricas. Objetivou-se avaliar a possível relação entre os transtornos psiquiátricos e o HIV em um paciente com doença psiquiátrica, em um Hospital Universitário, em Recife/Pernambuco. O presente estudo possui aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal de Pernambuco (n° 06189212.6.0000.5208). Trata-se de um recorte do projeto sobre doenças infecciosas, realizado na enfermaria de doenças infecciosas e parasitárias, onde se realizou visitas ao paciente, consultando o prontuário e resultados de exames. Homem, 45 anos, portador de SIDA, deprimido com déficit cognitivo, recusa o tratamento, as medicações prescritas e orientações médicas, com alteração física. Faz-se necessário um diagnóstico e tratamento adequado, visando o bem-estar, retardo da evolução das doenças e aceitação de tratamento. O vírus acomete o sistema nervoso central, ocorrendo alterações psiquiátricas, sintomas são de origem psicológica ou relacionados à neuro-transmissão e fisiologia, tratados de forma adequada e separada. Dessa forma, na presença de comorbidades psiquiátricas em paciente soro positivo, o diagnóstico precoce juntamente com a terapia colaborou para retardo da evolução do quadro da infecção e déficit físico do paciente.

Referência(s)