Craniofaringioma adamantinomatoso
2022; Brazilian Journal of Development; Volume: 5; Issue: 5 Linguagem: Português
10.34119/bjhrv5n5-038
ISSN2595-6825
AutoresAna Carolinne Alves Mariano, Isabella Fernandes Fornari, Jorge Guanaes Dourado Neto, Karol Silva Andrade Giron, Katrine Alves Parreira, Laís Medeiros Diniz, Leonardo Vitor Ortega, Lídia Laura Salvador Ramos, Louise Marques Cardoso, Lucas de Lana Leão, Luiza Bensemann Gontijo Pereira, Luíza Soares Galvão, Maira Segato Almeida da Silva, Manoelina Louize Queiroz Dos Santos, Maressa Byannca Couto Novaes, Matheus Pinheiro de Abreu Falcão, Natália Xavier Arruda, Nayra Cristina da Silva Melo, Pedro Henrique Borges de Oliveira, Raíssa Kelly De Morais, Raphael de Sousa Dantas Azarias, Raphael Henrique Pires Fanin,
Tópico(s)Vascular Malformations Diagnosis and Treatment
ResumoIntrodução: Craniofaringiomas Adamantinomatosos são tumores do Sistema Nervoso Central, localizados no ducto craniofaríngeo. Provenientes de células escamosas e com curso tipicamente benigno, tem prevalência na infância e incidência até, aproximadamente, os 20 anos de idade. O diagnóstico é frequentemente tardio pelo seu crescimento lentificado e clínica inespecífica, agrupada em: cefaléia, distúrbios visuais e de caráter hormonal. O controle sintomático pode ser realizado farmacologicamente, embora a localização anatômica favoreça uma abordagem cirúrgica para resolução da patologia, considerando, também, tratamento adjuvante. Apresentação do caso: Paciente do sexo feminino, 9 anos de idade, estudante e natural de Rio Verde - GO, é levado pela mãe ao pediatra, que relata que o paciente tem apresentado cefaleia holocraniana intermitente e sem fator causal específico, há aproximadamente 70 dias. Associado ao quadro, refere-se a ganho de peso sem mudanças significativas na dieta ou hábitos de vida, no entanto, não soube especificar o ganho em quilogramas. Foi solicitada Ressonância Magnética de crânio, que confirmou o diagnóstico de Craniofaringioma Adamantinomatoso. Discussão: O desenvolvimento das técnicas cirúrgicas para ressecção tumoral permite optar por uma ressecção completa ou subtotal associada à radioterapia adjuvante (RT), sendo que a segunda permitiu uma taxa maior de sobrevida livre de progressão de doença. Porém, não pode-se excluir a primeira opção, já que é preconizada para indicações específicas, sobretudo diante da localização tumoral. Portanto, a abordagem do tumor deve ser planejada de modo individualizado, já que há risco de prejuízo na qualidade de vida e funcionalidade do indivíduo, em decorrência do sítio patológico e estruturas potencialmente afetadas. Conclusão: Para estabelecer o tratamento correto deve-se observar a localização e os impactos de cada intervenção avaliando as particularidades de cada paciente.
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