Artigo Acesso aberto Revisado por pares

Cristiana Bastos, Miguel Vale de Almeida & Bela Feldman-Bianco (ORGS.). Trânsitos Coloniais: Diálogos Críticos Luso-Brasileiros

2004; Centro em Rede de Investigação em Antropologia; Issue: vol. 8 (2) Linguagem: Português

10.4000/etnografica.3466

ISSN

2182-2891

Autores

Manuela Ribeiro Sanches,

Tópico(s)

Literature, Culture, and Criticism

Resumo

A recepção dos estudos pós-coloniais tem sido em Portugal surpreendentemente reduzida e errática.Encontramos referências dispersas a essa tendência que, em finais dos anos 70, se começou a afirmar no espaço anglófono, para atingir repercussões decisivas nas décadas de 1980 e 1990.Entre nós, a celeridade da recepção não se verificou, embora esta orientação se faça cada vez mais sentir, como o atesta, por exemplo, a recente publicação nesta revista das actas do colóquio Mirrors of the Empire (cf.Etnográfica, VI (1), 2002).Mas não será o caso do impacto a nível de um público mais alargado.Enquanto que uma certa "nostalgia do império" (cf.Rushdie, "The New Empire within Britain", Imaginary Homelands, 1991, pp.129-138) parece manifestar-se crescentemente, como o parece demonstrar, para citar um exemplo recente, Equador de Miguel Sousa Tavares (2003), a tradução de Orientalismo de Edward W. Said (1978) só agora se verifica, se, sobretudo, se atender a que a obra foi vertida em 1989 para português no Brasil.Política editorial que separa os "países irmãos" e que os projectos da "lusofonia" parecem não conseguir contrariar, se atendermos à escassa circulação de ideias entre falantes do mesmo idioma, em contraste com o

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