Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

NEORICKETTSIA (EHRLICHIA) RISTICII NO SUL DO BRASIL: HELEOBIA SPP. (MOLLUSCA: HYDROBILIDAE) E PARAPLEUROLOPHOCECOUS CERCARIAE (TREMATODA: DIGENEA) COMO POSSÍVEIS VETORES

2005; Zeppelini Editorial; Volume: 72; Issue: 3 Linguagem: Português

10.1590/1808-1657v72p3252005

ISSN

1808-1657

Autores

Helen Silveira Coimbra, Luiz Filipe Damé Schuch, Inga Ludmila Veitenheimer-Mendes, Mário Carlos Araújo Meireles,

Tópico(s)

Mollusks and Parasites Studies

Resumo

RESUMO Para pesquisa de possíveis vetores envolvidos na transmissão da erliquiose monocítica eqüina (EME) no Rio Grande do Sul, Brasil, caramujos dulciaquícolas dos gêneros Drepanotrema, Physa, Pomacea, Biomphalaria e Heleobia foram coletados em propriedades com histórico de ocorrência de EME localizadas nos Municípios de Rio Grande, Arroio Grande e Santa Vitória do Palmar, extremo sul do Estado. A Neorickettsia (Ehrlichia) risticii foi detectada através de PCR em uma freqüência de 13,33%, em caramujos do gênero Heleobia (H. piscium, H. parchappei e H. davisi). Nesses caramujos, estágios de cercárias e rédias de um trematódeo não identificado foram encontrados. Cercárias emergidas de H. piscium foram classificadas como Parapleurolophocercous cercariae. Esses trematódeos testados por PCR foram positivos para N. risticii em 20% das amostras. Com esses resultados pode-se afirmar que a N. risticii está no ambiente veiculada por caramujos do gênero Heleobia presentes em canais de irrigação e rios da região costeira da Lagoa Mirim, e em trematódeos portados por eles.

Referência(s)
Altmetric
PlumX