
O aumento no número de prescrições de fármacos antidepressivos durante a pandemia da COVID-19 pela Estratégia de Saúde da Família na cidade de Lindoeste-PR
2022; Grupo de Pesquisa Metodologias em Ensino e Aprendizagem em Ciências; Volume: 11; Issue: 13 Linguagem: Português
10.33448/rsd-v11i13.35248
ISSN2525-3409
AutoresFernanda Mathias Oliveski, Clarissa Vasconcelos de Oliveira,
Tópico(s)Education during COVID-19 pandemic
ResumoA depressão é um estado emocional que pode ser sentida por qualquer pessoa em algum momento de sua vida. Portanto, a distinção entre a emoção “normal” da depressão para uma doença que requer tratamento médico é problemática para as pessoas que não são treinadas nas ciências da saúde mental. O aumento na utilização de fármacos antidepressivos, resultante da epidemia da COVID-19, torna-se um motivo de preocupação a nível de saúde pública. O presente trabalho trata do aumento do número de pessoas diagnosticadas com depressão durante a pandemia da COVID-19. Tendo como consequência o aumento na utilização de fármacos antidepressivos. As informações foram obtidas através do relatório/prescrições médicas. O levantamento foi realizada em um determinado período de 2019 e 2020, como forma de comparar o pré e pós pandemia. O objetivo da pesquisa é avaliar o aumento no uso de antidepressivos durante a pandemia da COVID-19, segundo dados fornecidos pela empresa. Diante dos resultados da análise do relatório/prescrições médicas na Estratégia de Saúde da Família, no munícipio de Lindoeste, observou-se maior prevalência em consumidores adultos (63,45%) do gênero feminino (76,89%). Os antidepressivos mais consumidos foram os pertencentes da classe dos Tricíclicos (ADTs), correspondendo a 45%. De acordo com a análise, os medicamentos mais receitados foram o Fluoxetina 20mg que obteve 55% de prescrições e a Amitriptilina 25mg que teve 40,84%, sendo observado, que a maior parte das prescrições foram escritas por clínicos gerais (88,66%).
Referência(s)