Artigo Acesso aberto Revisado por pares

Análise de fatores associados à adesão ao tratamento medicamentoso de pacientes com Diabetes mellitus tipo 2 em unidades de estratégia de saúde da família

2022; Grupo de Pesquisa Metodologias em Ensino e Aprendizagem em Ciências; Volume: 11; Issue: 13 Linguagem: Português

10.33448/rsd-v11i13.35500

ISSN

2525-3409

Autores

Valentina Lacerda de Oliveira Gregolin, Giovana da Silva Cance, Denise Rodrigues Bueno, Leonardo Medeiro Oliveira, Ana Beatriz Silva Mendonça, Flávia Ferrari Frederico,

Tópico(s)

Youth, Drugs, and Violence

Resumo

O Diabetes Mellitus é uma doença crônica bastante prevalente na população brasileira. A não adesão ao tratamento implica em complicações graves ao paciente, como amputações e cegueira. O objetivo do presente estudo foi identificar a prevalência da adesão ao tratamento medicamentoso e os fatores associados à não adesão em pacientes diagnosticados com Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2), usuários de Estratégias de Saúde da Família situadas na cidade de Junqueirópolis, São Paulo. A amostra foi composta por pacientes, de ambos os sexos, cadastrados no sistema de saúde de Junqueirópolis, sorteados aleatoriamente em cada região da cidade, perfazendo o total de 489 participantes. O perfil sociodemográfico, variáveis clínicas e subjetivas relacionadas ao tratamento foram abordados por meio de entrevista estruturada utilizando-se um questionário fechado. A Medida de Adesão aos Tratamento (MAT) foi empregada para avaliar o comportamento do indivíduo em relação ao uso diário dos medicamentos. As variáveis categóricas são apresentadas pelos seus valores absolutos e relativos, as comparações com variáveis independentes foram realizadas utilizando-se o teste de Qui quadrado, ajustada por demais variáveis de confusão (sexo, idade). Os resultados obtidos mostram alta taxa de adesão ao tratamento medicamentoso nos pacientes com DM2 entrevistados. Houve associação estatisticamente significativa entre as variáveis subjetivas apresentadas e a adesão ao tratamento, incluindo ter conhecimento da doença e fazer acompanhamento regular do quadro, fato que demonstra a importância do papel educativo da atenção básica no controle da patologia.

Referência(s)
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