
O PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS ÓBITOS POR AUTOEXTERMÍNIO NO ESTADO DE GOIÁS NO ANO DE 2021
2022; Volume: 3; Issue: 10 Linguagem: Português
10.47820/recima21.v3i10.1930
ISSN2675-6218
AutoresBenigno Alberto Moraes da Rocha, Ananda Stefhany Coutinho Coelho, Anne Caroliny Araujo de Melo, Camila Vieira da Silva Moraes, Eva Raimundo Pereira, Graziela Alves Vieira, Isabella Oliveira Silva, Larissa Cristina Lopes Bastos, Maria Eduarda Pereira Rodrigues, Raisa Ferreira de Assis, Telice Silva Costa, Thalyta Alves Arantes, Vanessa Caetano da Silva,
Tópico(s)Suicide and Self-Harm Studies
ResumoDe acordo com a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), o suicídio pode ser definido pela vontade consciente de acabar com a própria vida e a compreensão de que as ações realizadas podem levar à morte. Visto que, o Brasil é o oitavo país em número de suicídios entre os Estados membros da OMS e o estado de Goiás, possuidor da sétima maior taxa de suicídio no Brasil, este estudo descreve o perfil epidemiológico de autoextermínio no estado de Goiás, no ano de 2021. Por meio de um estudo observacional, transversal e descritivo de todos os óbitos por autoextermínio, através de abordagem quantitativa e utilização de dados secundários obtidos pelo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), do Ministério da Saúde, a partir do SIM, o qual utiliza como instrumento a Declaração de Óbito (DO). Foi observada uma maior frequência de autoextermínio na faixa etária de 20 a 49 anos (57,8%), em pessoas do sexo masculino (74,8%), com predomínio entre os solteiros, pardos e com a média de 8 a 11 anos de estudo e maior ocorrência em ambiente domiciliar, nos meses de julho, agosto, setembro e dezembro. A partir desses dados, se conclui que é importante desenvolver políticas públicas para este perfil populacional com a intenção de minimizar essa taxa.
Referência(s)