
PERFIL DE ESPECIFICIDADE E PREVALÊNCIA DE ANTICORPOS IRREGULARES NOS PACIENTES ATENDIDOS PELA SANTA CASA DE OURINHOS DE 2018 A 2022
2022; Elsevier BV; Volume: 44; Linguagem: Português
10.1016/j.htct.2022.09.722
ISSN2531-1387
AutoresEFGD Santos, MA Garcia, GSC Timoteo, Severiano Silva, ENP Florentino, Carla Eduarda Nunes Corrêa de Oliveira Andrade, SB Awad, MCSE Souza, PMN Teixeira, JCI Gazola,
Tópico(s)Parvovirus B19 Infection Studies
ResumoLevantar o perfil de anticorpos irregulares encontrados nos pacientes atendidos na instituição de 2018 a 2022. : Foram levantados os dadosdos arquivos da agência transfusional responsável pela realização dos testes imunohematológicos pré-transfusionais, onde pacientes que apresentaram a pesquisa de anticorpos irregulares positiva tiveram o painel de identificação de anticorpos realizado e arquivados em fichário e planilha excel a fim de criar um banco de dados para futuras pesquisas. Dentre os 3149 pacientes atendidos no período de estudo, 67 apresentaram a pesquisa de anticorpos positivas com o seguinte perfil aproximado de identificação: 09 crioaglutininas (13,4%), 08 anti-C (11,9%), 07 anti-E (10,4%), 06 anti-Dia (8,9%), 05 anti-D (7,4%), 03 anti-M (4,4%), 03 anti-S (4,4%), 03 anti-K (4,4%), 02 anti-Fya(2,9%), 02 anti-Fyb(2,9%), 02 anti-c (2,9%), anti-Lub(2,9%), 02 autoanticorpos sem especificidade definida (2,9%), 01 anti-Jka(1,4%), 01 anti-N (1,4%) e 12 anticorpos ficaram sem especificidade definida (17,9%). A pesquisa de anticorpos irregularesdetecta anticorpos antieritrocitáriosno soro ou plasma do paciente, quepodem ser de ocorrência regular (anti-A ou anti-B), ou através da aloimunização sendo oriunda em uma gravidez ou transfusão prévia. Quando detectada, deve-se realizar um teste adicional de identificação de anticorpos para que seja descoberta a especificidade do anticorpo, para talempregamos reagentes comerciais que contenham no mínimo 8 tipo de expressão eritrocitária em sua composição antigênica. Em nossa instituição essa pesquisa é realizada com 12 hemácias comercias e pelo método de tubo convencional. Nossa prevalência de pacientes com PAI positivo foi de 2,14%, frente a coorte estudada, podemos observar um alto índice de inespecificidade, isso pode ocorrer quando o paciente apresenta baixos títulos que acabam não sendo detectados nos testes, o método convencional em tubo não se mostra tão sensível a estes baixos títulos, poderíamos talvez ter um melhor resultado na identificação utilizando o método em gel teste o qual se mostra mais sensível a baixa titulação, outra via de ajuda seria contar com um painel enzimático a fim de elucidar quando temos mais de um tio de aloanticorpo na amostra. Quando não identificamos a especificidade do anticorpo mesmo com a prova cruzada negativa corre-se o risco de uma reação transfusional grave, visto que quando o indivíduo entra em contato com antígeno aos quais ele tem anticorpos mesmo em níveis muito baixos seu sistema imunológico é ativado e a reação acontece.
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