
Fratura peniana: uma revisão narrativa
2022; Volume: 19; Linguagem: Português
10.25248/reamed.e11067.2022
ISSN2764-0485
AutoresCarlos Lopes do Prado, David Ricardo Lima Carneiro,
Tópico(s)Restraint-Related Deaths
ResumoObjetivo: Revisar estudos que abordem o diagnóstico e a terapêutica da fratura peniana e descrever de forma objetiva seus principais desdobramentos, incluindo as mais frequentes complicações diante de uma tardia ou não intervenção cirúrgica. Revisão bibliográfica: A fratura peniana é definida como a ruptura da túnica albugínea do corpo cavernoso e tem como principal mecanismo de trauma o intercurso sexual traumático, usualmente devido à compressão do pênis ereto sobre o períneo ou a sínfise púbica da mulher. No entanto, existem outros mecanismos de trauma variados. O diagnóstico da fratura peniana, em sua grande maioria, é prioritariamente clínico, através da anamnese e exame físico adequado. O tratamento atual de escolha é a abordagem cirúrgica imediata. A idade avançada e a extensão da ruptura na túnica albugínea podem estar associadas ao desenvolvimento de disfunção erétil, assim como, o intervalo entre o trauma e o tratamento cirúrgico também se relacionam com os resultados, ou seja, quanto mais rápido se inicia a abordagem cirúrgica, menores são as complicações pós-operatórias como disfunção erétil e curvatura peniana. Considerações finais: A abordagem precoce, com a identificação e pronta intervenção a lesão, associa-se com menores chances de evolução para disfunção erétil e outras complicações associadas a fratura peniana.
Referência(s)