
Caso de Macroadenoma hipofisário com melhora da campimetria visual sem regressão tumoral
2022; Brazilian Journal of Development; Volume: 5; Issue: 5 Linguagem: Português
10.34119/bjhrv5n5-256
ISSN2595-6825
AutoresLucas Leão Santoro, Vanessa Nicola Labrea, Bernardo Duarte Gallicchio, Marina Puerari Pieta, Raquel de Maman, Eduardo Beck Paglioli Neto, Lucca Pizzato Tondo, Luis Ricardo del Arroyo Tarragô Carvalho,
Tópico(s)Hedgehog Signaling Pathway Studies
ResumoNeste artigo, relata-se o caso de evolução atípica de uma paciente com diagnóstico de macroadenoma hipofisário e hemianopsia bilateral confirmada em exame de campimetria, com fundoscopia normal. A paciente evoluiu com melhora dos sintomas visuais, sem, no entanto, apresentar redução tumoral no exame de tomografia computadorizada. O macroadenoma possui a tendência de se expandir para cima devido ao elemento ósseo da sela túrcica que o limita. À medida em que cresce, começa a exercer efeito de massa sobre o limite inferior do quiasma óptico, causando assim a compressão mecânica das fibras do nervo óptico que passam ao centro do quiasma óptico. Esboçou-se, portanto, uma hipótese baseada em estudos com animais. Nestes estudos, a melhora dos sintomas mesmo com a compressão do quiasma óptico foi atribuída a um processo de remielinização nas fibras nervosas. Um dos mecanismos pelos quais a compressão pode causar dano às fibras nervosas é a desmielinização. A remielinização é um processo dependente de muitas variáveis, podendo ocorrer por meio da propagação de células precursoras de oligodendrócitos para renovar bainhas de mielina em axônios desmielinizados, permitindo o retorno do deslocamento do impulso nervoso.
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