Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Estenose aórtica e risco cardiovascular em pacientes portadores de Hipercolesterolemia Familiar Homozigótica: uma revisão de escopo

2022; Grupo de Pesquisa Metodologias em Ensino e Aprendizagem em Ciências; Volume: 11; Issue: 14 Linguagem: Português

10.33448/rsd-v11i14.36042

ISSN

2525-3409

Autores

Trinnye Luizze Santos, Caroline Silva de Araújo Lima, Ricardo Ferreira Roman, Luis Tiago Batista Lima Cunha, Melque Emidio de Abrantes Gomes, Breno Gomes Carneiro de Freitas, Alyssa Castelo Branco Alencar Andrade, Bianca Volpe Foloni, Waldimiro Lacerda de Souza Neto, Silvana Romina Rocha Figueredo, Márcia Farsura de Oliveira,

Tópico(s)

Nuclear Receptors and Signaling

Resumo

A hipercolesterolemia familiar homozigótica (HFHo) consiste em uma condição hereditária, autossômica e bialélica, capaz de gerar níveis plasmáticos elevados de colesterol de baixa densidade (LDL-C). Dessa forma, os pacientes que apresentam essa patogenia detém maior risco para o desenvolvimento de eventos cardiovasculares adversos e para o acometimento por estenose aórtica (EA). O objetivo do presente texto é discorrer acerca da associação entre a EA e o risco cardiovascular em pacientes com HFHo. Para essa Revisão de Escopo, realizada através das plataformas PubMed e Science Direct, entre 2020 e 2022, os descritores eleitos foram “Aortic stenosis’’, “Homozygous Familial Hypercholesterolemia’’ e “Atherosclerosis’’, associados ao operador booleano “AND’’. Os critérios de inclusão consistiram em 1) ensaios clínicos, testes controlados e aleatórios, revisões e meta-análises; 2) trabalhos sobre a associação entre a EA e o risco cardiovascular na HFHo 3) estudos que avaliaram o desenvolvimento de injúria cardiovascular em decorrência da HFHo, assim como seu manejo, seguimento e tratamento e 4) artigos em inglês, espanhol e português. Os critérios de exclusão consistiram em inadequações ao tema, relatos de casos, estudos com animais, além de textos fora do limite temporal. Observou-se que a estenose aórtica supravalvar (EASV) representou um dos principais agravos associados à HFHo, associada ou não ao infarto agudo do miocárdio, à doença coronariana e ao acidente vascular cerebral. A melhor forma de associação entre as terapias hipolipemiantes, bem como as estratégias de rastreio genético e de seguimento ainda são tópicos controversos, assim como a escolha das terapias de cardioproteção.

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