Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Eventos adversos transfusionais em um hospital público do norte de Minas Gerais

2022; Grupo de Pesquisa Metodologias em Ensino e Aprendizagem em Ciências; Volume: 11; Issue: 13 Linguagem: Português

10.33448/rsd-v11i13.35959

ISSN

2525-3409

Autores

Alessa Assis Guimarães Silvério, Arthur Macedo Goulart Silva, Leandro de Freitas Teles, Caroline Urias Rocha, José Wilson de Brito Sales, Tânia de Cássia Moreira Soares, José Alfreu Soares Júnior, Letícia Teixeira Guimarães, Elaine Veloso Rocha Urias,

Tópico(s)

Blood donation and transfusion practices

Resumo

Este estudo analisou indicações e eventos adversos transfusionais que ocorreram no Hospital Universitário Clemente Faria, localizado em Montes Claros/MG. Foi realizado um estudo transversal, retrospectivo, quantitativo e descritivo. Foram coletados dados de prontuários, registros do setor de prova cruzada e ficha de notificação de eventos adversos transfusionais. A pesquisa teve a aprovação do CEP da UNIMONTES. No período de 11/2018 a 06/2019 foram transfundidos 1592 hemocomponentes no HUCF, concentrado de hemácias (54,6%), 545 plaquetas (34,2%), 125 plasma fresco congelado (7,9%) e 53 crioprecipitados (3,3%). Entre os concentrados de hemácias transfundidos, 5,4% eram desleucocitados, 6,9 % irradiados/desleucocitados e 2,4% desleucocitados/ fenotipados. Foram notificados 13 eventos adversos imediatos correspondendo a 12,3/1000 transfusões realizadas. A classificação das reações foi distribuída em oito reações febris não hemolíticas (leves), dois alérgicas (leve), um TRALI- improvável (grave), um dispneia associada à transfusão- improvável (moderada) e outras- dor aguda relacionada (leve). Os concentrados de hemácias foram os mais relacionados com as reações adversas (10/13) e a sequir as plaquetas (3/10). Os parâmetros esperados conforme relatório de hemovigilância (2016) define a média de cinco reações/ 1000 transfusões realizadas. Trabalhos publicados demonstraram frequências variadas. Não foram identificados eventos adversos tardios. Apesar da existência de procedimentos padronizados e evidência de treinamentos periódicos, acredita- se que haja subnotificação de eventos adversos transfusionais. Conclui-se que a terapêutica transfusional exige treinamentos e procedimentos bem definidos, além de hemovigilância e notificação de eventos adversos.

Referência(s)
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