
Experiência de alunos residentes de enfermagem no enfrentamento ao Covid-19
2022; Grupo de Pesquisa Metodologias em Ensino e Aprendizagem em Ciências; Volume: 11; Issue: 14 Linguagem: Português
10.33448/rsd-v11i14.35919
ISSN2525-3409
AutoresPaloma Lucena Farias da Costa, Mayara Santos Medeiros da Silva Campos, Adrielle Santana Marques Bahiano, Vera Lúcia Freitas, Emanuel Pereira dos Santos, Brenda Luiza Oliveira da Silva, Gicélia Lombardo Pereira, Beatriz Gerbassi Costa Aguiar,
Tópico(s)Occupational Health and Burnout
ResumoObjetivo: Este estudo teve como objetivo compreender os sentimentos vivenciados por alunos de pós-graduação lato sensu, na modalidade residência em enfermagem, durante o período em que exerciam suas atividades no decorrer da pandemia da Covid-19 e o enfrentamento do distanciamento social imposto. Metodologia: Estudo descritivo com abordagem qualitativa. Participaram da pesquisa 59 alunos de pós-graduação em enfermagem nos moldes de residência Resultados: De acordo com a idade, os participantes na faixa etária de 20 a 30 anos foram os que tiveram maior participação, com 41 respostas. A queixa predominante entre os participantes foi o cansaço físico e excesso de sono, com 78% e 48%, respectivamente. Outro dado relevante é que 14% dos participantes passaram a fazer uso de psicotrópicos após o início da pandemia. 24% dos entrevistados optaram por se afastar de seus familiares por medo de transmitir o Covid-19 e 20% relataram que sofrem questionamentos de seu ciclo social quanto a sua responsabilidade em ser um vetor da doença, visto que encontraram-se em contato direto com a mesma. Conclusão: A pandemia da Covid-19 afetou de maneira física e mentalmente os residentes de enfermagem de modo que se sentiram psiquicamente abalados, desmotivados, cansados e sobrecarregados diante do cenário vivenciado. O distanciamento social e a ausência de contato familiar também corroboraram com o sofrimento emocional. Os principais sentimentos que os residentes demonstraram durante a pandemia foram: cansaço físico em 46 (78%) das respostas, seguido de excesso de sono com 32 (54%) do questionário.
Referência(s)