
Complicações e repercussões da COVID-19 na pediatria
2022; Volume: 3; Issue: 4 Linguagem: Português
10.54022/shsv3n4-001
ISSN2764-0884
AutoresIngrid Jordana B F Sardinha, Isabella Tempone Mascarenhas, Karolina Louzada Ribeiro, Stephanie de Souza Candido, Anna Izabel Alves da Silva Santos, Karina Franco Bueno, Raysa Queiroz Rabelo,
Tópico(s)COVID-19 Clinical Research Studies
ResumoAtualmente enfrenta-se a pandemia do COVID- 19, doença desconhecida que se espalhou rapidamente e exigiu tratamentos eficazes. Na pediatria observou que crianças eram afetadas mais raramente e de forma leve quando comparadas aos adultos. Diante das hipóteses levantadas para explicar esse fenômeno acredita-se na relação entre a enzima conversora de angiotensina 2 (ACE2) nas células epiteliais alveolares do tipo I e II. A ACE2 é o receptor do SARS-CoV-2, fundamental para a entrada na célula hospedeira e logo na replicação do vírus na infância há uma expressão limitada da ACE2, devido os pulmões ainda estarem em desenvolvimento, resultando em proteção. Homens têm níveis mais altos de ACE2 em suas células alveolares em comparação às mulheres, o que explica o maior número de mortes no sexo masculino e predisposição, quando comparado as crianças nas taxas de hospitalização entre meninas e meninos. No Reino Unido e posteriormente na Europa e EUA foram identificadas crianças com manifestações da síndrome inflamatória multissistêmica (MIS-C). Apresentaram choque hiperinflamatório semelhantes à doença de Kawasaki e à síndrome do choque tóxico além de febre, sinais de inflamação generalizada, hipotensão e disfunção de múltiplos órgãos.
Referência(s)